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cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

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51Dentre os 499 autores de ambos os sexos incluindo <strong>cuba</strong>nos e não <strong>cuba</strong>nos, 387(77,6%) são <strong>cuba</strong>nos e 112 (22,4%) não-<strong>cuba</strong>nos, como mostra a tabela 2.1 na coluna do total<strong>em</strong> quanti<strong>da</strong>de e percentual. São <strong>da</strong>dos significativos que retratam a abertura à contribuiçãode intelectuais estrangeiros, constata<strong>da</strong> pelos números, mesmo que a t<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> <strong>revista</strong> seja<strong>cuba</strong>na, por isto uma participação maior dos próprios <strong>cuba</strong>nos. Há um percentual considerável<strong>da</strong> participação de intelectuais estrangeiros, que se identificam com o debate suscitado pela<strong>revista</strong>. Ain<strong>da</strong> que a difusão <strong>da</strong> publicação atinja um público mais seletivo, restrito ao meioacadêmico e literário e, por outro lado, boa parte <strong>da</strong> intelectuali<strong>da</strong>de estrangeira tambémoscila entre os discursos entre ser “contra” ou “favor” <strong>da</strong> Revolução, há uma interação entre<strong>cuba</strong>nos e estrangeiros na discussão de t<strong>em</strong>as <strong>sob</strong>re a reali<strong>da</strong>de <strong>cuba</strong>na, mas também <strong>sob</strong>reprocessos históricos diversos como o <strong>da</strong> Venezuela, Estados Unidos, Leste Europeu, Espanha,entre outros e de que maneira diferentes contextos pod<strong>em</strong> ser expostos <strong>em</strong> análisecomparativa.Seguindo a leitura <strong>da</strong> primeira linha horizontal <strong>da</strong> tabela 2.1 os <strong>da</strong>dos se refer<strong>em</strong>aos autores <strong>cuba</strong>nos, sendo que 67 (17,3%) são mulheres e 320 (82,7%) são homens. A linhahorizontal abaixo mostra a proporção de mulheres e homens não <strong>cuba</strong>nos, sendocolaboradoras não <strong>cuba</strong>nas 23 (20,5%) e 89 (79,5%) os não <strong>cuba</strong>nos.Se calcularmos a diferença entre o percentual <strong>da</strong> participação de <strong>cuba</strong>nos homens(82,7%) e mulheres (17,3%), obter<strong>em</strong>os o resultado de 65,4%. E continuando o cálculo <strong>da</strong>diferença entre não <strong>cuba</strong>nos homens (79,5%) e mulheres (20,5%) chegar<strong>em</strong>os ao percentualde 59%. Comparando estes dois resultados a conclusão é de que a diferença entre homens <strong>em</strong>ulheres para os colaboradores <strong>cuba</strong>nos é maior que os não <strong>cuba</strong>nos. Em ambas as situações,as diferenças ultrapassam os 50%, mas revela proporcionalmente uma participação um poucomaior <strong>da</strong>s mulheres estrangeiras <strong>em</strong> relação às <strong>cuba</strong>nas. Considerando que a mulher <strong>em</strong> outrospaíses também vive <strong>em</strong> dificul<strong>da</strong>des de condições sócio-<strong>cultura</strong>is e econômicas, de qualquermodo, seu alcance na esfera profissional t<strong>em</strong> sido mais evidenciado e seus canais dereivindicação mais abertos para conquistas trabalhistas. E, conforme apresentam os <strong>da</strong>dos,<strong>em</strong> Cuba, as diferenças de gênero se encontram mais acentua<strong>da</strong>s.A tabela 2.2 a seguir, trata dos colaboradores <strong>cuba</strong>nos, quanto aos que resid<strong>em</strong> <strong>em</strong>Cuba e aos que se encontram no exílio, descritos como “não exilados” e “exilados”.

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