88“With the Cold War over and new security threats -- terrorists armed withweapons of mass destruction, narco-traffickers acting like independent statesand others -- <strong>em</strong>erging, it is fitting to reappraise the U.S.-Cuban militaryrelationship, characterized until now by hostility. The report makes afun<strong>da</strong>mental point: ``Joint measures between U.S. and Cuban agencies helplegitimize the role of the Cuban military and, worse, the Castro regime'sinternal security apparatus (…) the report endorses the type of initiatives that(…) American participation in Castro's ``apartheid tourism'' in hotels whose<strong>em</strong>ployees' hard-currency, i.e., dollar wages, are 95 percent confiscated bythe government to official contacts with the military, which protects thedictator from an increasingly bitter population.” 125No editorial do volume 18, Jesús Díaz apresenta o dossiê dedicado à literatura<strong>cuba</strong>na cont<strong>em</strong>porânea <strong>em</strong> Miami com a finali<strong>da</strong>de de romper com o imaginário <strong>da</strong>intolerância e do ódio do <strong>cuba</strong>no miamense <strong>em</strong> relação a Cuba e vice-versa:... Las afirmaciones anteriores no pretenden negar la existencia de un cúmulode incomprensiones, miedos y prejuicios mutuos entre Cuba y el Miami<strong>cuba</strong>no. Ese muro existe, es alimentado permanent<strong>em</strong>ente desde el gobiernode la isla, que utiliza el “miedo a Miami” como un espantajo, yretroalimentado por los sectores más intolerantes del exilio, que suelencalificar a quienes viven en Cuba como cómplices de la dictadura...... El futuro de la isla depende en gran medi<strong>da</strong> de que los <strong>cuba</strong>nos seamoscapaces de derribar ese muro de miedo, odio, prejuicio e intolerancia... Enesa dirección se mueve la literatura escrita por nuestros compatriotas enMiami........el Miami <strong>cuba</strong>no es parte indisoluble de Cuba.... 126A apresentação do artigo de Jesús Silva-Herzog na abertura <strong>da</strong> Feira do Livro deGua<strong>da</strong>lajara no México <strong>em</strong> dez<strong>em</strong>bro de 2002, homenageia o fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> <strong>revista</strong>, Jesús Díaz,e afirma:Será incorrecto decir que Encuentro es una <strong>revista</strong> de oposición. No lo esporque a mi juicio no se trata, en un sentido estrecho, de una <strong>revista</strong> política.La política aparece, por supuesto, en las páginas de la <strong>revista</strong>. Aparece confrecuencia. Pero no es otra publicación de denuncia. Encuentro no <strong>em</strong>plea lainvectiva acusatoria, sino el lenguaje de la crítica, que no es complacencia nipaliza. Me parece revelador descubrir en ese sentido que la palabra que másse repite en las porta<strong>da</strong>s de la <strong>revista</strong> sea “homenaje”. Si: homenaje.Homenaje a la república, a Martí, a un novelista, a un poeta, a un125CALZON, Frank. A dissenting analysis of Cuba relations. Miami Herald. Janeiro de 2001. Disponível <strong>em</strong>:http://www.fiu.edu/~fcf/diss11001.html126 DÍAZ, Jesús. Introducción. Revista Encuentro… Madrid. Otoño del 2000. Vol.18. pp 7-8.
89arquitecto.... Ese líquido crítico que la <strong>revista</strong> esparce es, a mi juicio, la únicasustancia que puede disolver el discurso de los d<strong>em</strong>onios y de los héroes. 127Na afirmação acima sugere uma discussão <strong>sob</strong>re que dimensão é <strong>da</strong><strong>da</strong> à políticadentro dos objetivos <strong>da</strong> <strong>revista</strong>. Segundo Silva-Herzog a política aparece como linguag<strong>em</strong> decrítica s<strong>em</strong> que se produzam heróis e vilões, defesas e combates obstinados. Mas através <strong>da</strong>m<strong>em</strong>ória e homenag<strong>em</strong> aos escritores e artistas é d<strong>em</strong>onstra<strong>da</strong> a presença <strong>da</strong> <strong>cultura</strong> que sedestaca ao longo <strong>da</strong> história de Cuba e, inevitavelmente, repercute <strong>em</strong> mu<strong>da</strong>nças no âmbitopolítico. A presença <strong>da</strong> discussão política na <strong>revista</strong> Encuentro de la Cultura Cubana é clara,como foi d<strong>em</strong>onstrado pelo banco de <strong>da</strong>dos no capítulo dois desta dissertação, o discurso deSilva-Herzog apresenta uma estratégia de defesa <strong>da</strong> <strong>revista</strong> <strong>em</strong> função <strong>da</strong>s críticas oficiais <strong>em</strong>caracterizá-la como mais uma publicação <strong>da</strong> dissidência no exílio. Dessa forma, opronunciamento de Silva-Herzog é uma resposta política que t<strong>em</strong> b<strong>em</strong> definido o seudirecionamento, o governo <strong>cuba</strong>no. É certo que há uma preocupação <strong>em</strong> que o político nãoseja abor<strong>da</strong>do numa perspectiva maniqueísta e simplista diante <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s relaçõesde poder, que, de um modo geral, reflete a indissociabili<strong>da</strong>de entre <strong>cultura</strong> e política presentena <strong>revista</strong>, na medi<strong>da</strong> <strong>em</strong> que reforça a visão de que a <strong>cultura</strong> seja a “substância”protagonizadora <strong>em</strong> desmantelar o <strong>em</strong>bate político entre “heróis” e “d<strong>em</strong>ônios”.Como relata Jesús Silva-Herzog acerca <strong>da</strong>s homenagens presentes na publicação,grande parte dos volumes <strong>da</strong> Encuentro de la Cultura Cubana apresenta uma série destas aosescritores <strong>cuba</strong>nos, contendo, ca<strong>da</strong> qual, inúmeros artigos destacando as letras <strong>cuba</strong>nas nocenário histórico nacional e <strong>da</strong> literatura internacional. Dentre as homenagens, algumasapenas serão menciona<strong>da</strong>s para que se perceba o essencial do discurso que vê na interseção<strong>cultura</strong>l o eixo condutor <strong>da</strong> relação entre as diferenças e <strong>da</strong> minimização do apartheidpolítico.Logo no segundo volume <strong>da</strong> <strong>revista</strong>, a homenag<strong>em</strong> é feita a Gastón Baquero. Ement<strong>revista</strong> aberta, <strong>sob</strong> o título La poesia es como un viaje, o ent<strong>revista</strong>dor Efraín RodríguezSantana deixa o ent<strong>revista</strong>do discorrer livr<strong>em</strong>ente <strong>sob</strong>re questões relativas à poesia. O poetaexpressa seu modo de entender a poesia como a busca pela explicação do mundo, uma viag<strong>em</strong>na qual o ser está presente aqui e ali e de “como se manifiesta ese ser relacionándose con elmundo y expresándose.” 128 A poesia é, portanto, entendimento e expressão <strong>da</strong>s coisas, e para127SILVA-HERZOG, Jesús. “El Encuentro de Jesús Díaz”. Cubaencuentro.com. Encuentro en la red. Diarioindependiente de asuntos <strong>cuba</strong>nos.. 2002.128 BAQUERO, Gastón. La poesía es como una viaje. Ent<strong>revista</strong> por Efraín Rodríguez Santana. RevistaEncuentro… Otoño de 1996. Vol. 2. p.8
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁSFACUL
- Page 3 and 4:
3Goiânia2006MARIA MARTHA LUÍZA CI
- Page 5 and 6:
5AGRADECIMENTOSÀ professora e orie
- Page 7 and 8:
7RESUMOO objetivo deste trabalho é
- Page 9 and 10:
9LISTA DE TABELASNúmero Descriçã
- Page 11 and 12:
111. INTRODUÇÃORetratar a histór
- Page 13:
13Ou seja, que outros discursos tê
- Page 16 and 17:
16especificidades da fundação da
- Page 18 and 19:
18movimento de imagens e reflexões
- Page 20 and 21:
20discurso representativo alerta pa
- Page 22 and 23:
22As referências teóricas sobre e
- Page 24 and 25:
24O momento da globalização apres
- Page 26 and 27:
26aproximadamente 34% do PIB. Diant
- Page 28 and 29:
28Holly Ackerman, que aspiravam con
- Page 30 and 31:
30da cultura cubana tem sido criar
- Page 32 and 33:
32perderam seus bens e capitais e b
- Page 34 and 35:
34acolhimento da produção narrati
- Page 36 and 37:
36da identidade cultural cubana par
- Page 38 and 39: 38Tabela 1: Fundadores da Revista E
- Page 40 and 41: 40de la diáspora y otros especiali
- Page 42 and 43: 422.4. JESÚS DÍAZ E SUA ÉPOCAA v
- Page 44 and 45: 44ilustrar a presença dessa concep
- Page 46 and 47: 46aspiravam seus colaboradores. Mas
- Page 48 and 49: 48Outro fator relevante para sua de
- Page 50 and 51: 50As tabelas abaixo mostrarão o qu
- Page 52 and 53: 52Tabela 2.2: Colaboradores Cubanos
- Page 54 and 55: 54sociedad una de sus principales l
- Page 56 and 57: 56En nuestras páginas hallarán ca
- Page 58 and 59: 58VENEZUELA 3 0,60Total 499 100Font
- Page 60 and 61: 60GEÓGRAFO 1 0,20HISTORIADOR(A) 34
- Page 62 and 63: 62temas dos artigos levou à compre
- Page 64 and 65: 64De um modo geral, os dados acima
- Page 66 and 67: 66contexto cubano atual está regis
- Page 68 and 69: 68mediar uma representação cultur
- Page 70 and 71: 70reflete sobre o caráter transgre
- Page 72 and 73: 72intereses de la nación entera, n
- Page 74 and 75: 74Na perspectiva da chamada histór
- Page 76 and 77: 76que se repite (1989), explicita a
- Page 78 and 79: 78Nuestra aspiración es abrir una
- Page 80 and 81: 80várias histórias e culturas int
- Page 82 and 83: 82se a estigmatização de seu opos
- Page 84 and 85: 84efectiva mi gestión promoviendo
- Page 86 and 87: 86atitude fundamentalmente própria
- Page 90 and 91: 90Gastón Baquero interessa como es
- Page 92 and 93: 923.2. EXÍLIO - A IDENTIDADE DO OU
- Page 94 and 95: 94territorial e identitário único
- Page 96 and 97: 96partir do movimento de emigrados
- Page 98 and 99: 98Enfim, o que está sendo ressigni
- Page 100 and 101: 100empreendimento limitador por que
- Page 102 and 103: 102Raul Rivero 159 expressa um outr
- Page 104 and 105: 104These formations have all been o
- Page 106 and 107: 106qualquer ameaça de um possível
- Page 108 and 109: 108En Cuba, cada escritor o artista
- Page 110 and 111: 110mais privada das emoções priva
- Page 112 and 113: 112Encuentro de la Cultura Cubana c
- Page 114 and 115: 114Em uma resenha produzida por Man
- Page 116 and 117: 116referem diretamente à experiên
- Page 118 and 119: 118mencionados. Há um trecho em se
- Page 120 and 121: 120...Cuba es un país gravemente e
- Page 122 and 123: 122Numa entrevista a Tomás Gutiér
- Page 124 and 125: 124categorias mais do que mencionar
- Page 126 and 127: 126diante da impossibilidade da qua
- Page 128 and 129: 128Essa correlação configura uma
- Page 130 and 131: 130segundo capítulo, também confi
- Page 132 and 133: 132incluido no conjunto de assinatu
- Page 134 and 135: 134Por cortesía de Eduardo Muñoz
- Page 136 and 137: 136confirmada pela carta de Jeanett
- Page 138 and 139:
138Na carta de Rolando Sánchez Mej
- Page 140 and 141:
140condenem seus antecessores, a cu
- Page 142 and 143:
1421960, e ainda adverte sobre o pe
- Page 144 and 145:
144finalidade elaborada para interp
- Page 146 and 147:
146inmejorable de información y do
- Page 148 and 149:
148Estoy interesado en completar mi
- Page 150 and 151:
150No dejen de publicar la verdad,
- Page 152 and 153:
152contrária às polaridades negat
- Page 154 and 155:
154expresión cultural cubana. ANDR
- Page 156 and 157:
156migratórios conduzem a uma aber
- Page 158 and 159:
158representar para a história de
- Page 160 and 161:
160destacou a repercussão que esta
- Page 162 and 163:
162Soy un poeta y ensayista cubano
- Page 164 and 165:
164números de Encuentro y como es
- Page 166 and 167:
1665. CONCLUSÃOA conclusão de um
- Page 168 and 169:
168contempla as diferenças nas ins
- Page 170 and 171:
170O intercâmbio de idéias aproxi
- Page 172 and 173:
172__________. El fin de otra ilusi
- Page 174 and 175:
174MONREAL, Pedro. Las remesas fami