13.07.2015 Views

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

59A visão de nação t<strong>em</strong> sido esboça<strong>da</strong> pelos discursos <strong>da</strong> <strong>revista</strong> associa<strong>da</strong> a umaconcepção de identi<strong>da</strong>de que abor<strong>da</strong> a <strong>cultura</strong> <strong>cuba</strong>na <strong>em</strong> seu desdobramento com a questão<strong>da</strong> <strong>em</strong>igração, do exílio, do que é ser <strong>cuba</strong>no na Ilha e fora de suas fronteiras. Ain<strong>da</strong> StuartHall afirma “... as <strong>cultura</strong>s s<strong>em</strong>pre se recusaram a ser perfeitamente encurrala<strong>da</strong>s dentro <strong>da</strong>sfronteiras nacionais. Elas transgrid<strong>em</strong> os limites políticos.” 75 Uma perspectiva além <strong>da</strong>sfronteiras nacionais traz a discussão de uma identi<strong>da</strong>de constant<strong>em</strong>ente renova<strong>da</strong> pelosdeslocamentos populacionais e pela relação com as diferenças <strong>cultura</strong>is nos países queacolh<strong>em</strong> o exílio. Também assinala a crítica a uma concepção de identi<strong>da</strong>de cerra<strong>da</strong> pela visãoideológica e linear, de um discurso nacionalista sedimentado pela tradição revolucionária.Enfim, a nacionali<strong>da</strong>de <strong>cuba</strong>na põe sua <strong>cultura</strong> <strong>em</strong> constante diálogo internacional com outras<strong>cultura</strong>s no exílio e os <strong>da</strong>dos do local de residência dos autores <strong>da</strong> <strong>revista</strong> Encuentro de laCultura Cubana ressaltam que é nos territórios (Cuba, Estados Unidos e Espanha) onde,pode-se dizer, o exílio interno e externo se concentra, é também onde são evidenciados osdiscursos por negociação.Na tabela 6 t<strong>em</strong>-se o d<strong>em</strong>onstrativo <strong>da</strong>s profissões declara<strong>da</strong>s pela própria <strong>revista</strong>ao final <strong>da</strong> página de ca<strong>da</strong> volume, que permite visualizar a formação dos colaboradores <strong>da</strong><strong>revista</strong>.Tabela 6: Profissões declara<strong>da</strong>s dos ColaboradoresProfissões Qde. %ADVOGADO 5 1,00ANTROPÓLOGO(A) 2 0,40ARQUITETO (A) 6 1,20ARTISTA PLÁSTICO 28 5,61ATOR/ATRIZ 1 0,20BIÓLOGO 1 0,20CARICATURISTA 1 0,20CINEASTA 5 1,00ECONOMISTA 21 4,21ESCRITOR (A) 76 249 49,90ESTUDANTE 1 0,20FILÓLOGO (A) 3 0,60FILÓSOFO (A) 2 0,40FOTÓGRAFO (A) 3 0,6075 Ibid<strong>em</strong>. p. 35-3676 A classificação de escritores se apresentou de forma ampla, pois grande parte está assim identifica<strong>da</strong> porexercer especificamente esta ativi<strong>da</strong>de, e outra parcela era acresci<strong>da</strong> de poetas, narradores e ensaístas. Com istoa quanti<strong>da</strong>de de escritores ficou numericamente relevante <strong>em</strong> relação às d<strong>em</strong>ais. Eles representam a metade doperfil do conjunto dos colaboradores. Mas foram seguidos os <strong>da</strong>dos que, <strong>em</strong> geral, colocavam o termo “escritor”tanto como única profissão como reuni<strong>da</strong> <strong>da</strong>s acima cita<strong>da</strong>s, conforme eram apresentados na <strong>revista</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!