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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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A POLÍTICA DA ÍNDIA PARA SUAS COMUNIDADESpermitindo a indicação de cientistas india<strong>no</strong>s residentes <strong>no</strong> exterior.Posteriormente, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 1970, outra iniciativa foi adotada, medianteesquemas de entrevistas efetuadas pela Union Public ServiceComission e pelo Council for Scientific and Industrial Research,<strong>no</strong> intuito de recrutar cientistas residentes <strong>no</strong> exterior. Nos a<strong>no</strong>s 1980,o Gover<strong>no</strong> passou a oferecer, além de empregos, apoio <strong>no</strong> retor<strong>no</strong>para a Índia, isenção de impostos na importação de bens por ocasiãodessa transferência e facilidades cambiais. No intuito de estimular oretor<strong>no</strong> ao país de trabalhadores de alta qualificação, foi também lançadapolítica de apoio à busca de empregos <strong>no</strong> setor privado. 634 Nenhumadessas políticas obteve o êxito esperado. 635No início dos a<strong>no</strong>s 1990, ao invés de tentar atrair de voltaindia<strong>no</strong>s altamente qualificados residentes <strong>no</strong> exterior, o Gover<strong>no</strong> passoua investir <strong>no</strong>s ganhos potenciais desse processo. 636 Começou aconsiderar que o mais realista seria incentivar a criação de redes dadiáspora, como forma de transformar a “fuga de cérebros” (brain drain)em “intercâmbio de cérebros” (brain exchange). Nesse contexto,registre-se a importância da formação de redes da diáspora para odesenvolvimento da indústria de tec<strong>no</strong>logia de informação na Índia. OGover<strong>no</strong> passou a cultivar os contatos com membros da diásporaatuantes na indústria de tec<strong>no</strong>logia de informação <strong>no</strong> Rei<strong>no</strong> Unido,EUA e Canadá. Esses india<strong>no</strong>s residentes <strong>no</strong> exterior, por sua vez,começaram a intensificar os contatos com professores, executivos,empresários, cientistas e engenheiros desse setor na Índia. Tais contatosacabaram resultando na formação de duas das mais bem-sucedidasredes da diáspora indiana: a The Indus Entrepreneurs (TiE) e a SiliconIndian Professional Association, as quais ajudaram a moldar aspolíticas da Índia <strong>no</strong> setor de tec<strong>no</strong>logia de informação. 637 Surgidasinicialmente <strong>no</strong>s EUA com o propósito de apoiar o desenvolvimentoprofissional de jovens india<strong>no</strong>s do setor de tec<strong>no</strong>logia de informação,em poucos a<strong>no</strong>s tornaram-se redes mundiais da diáspora. Em 2004, aTiE já estava presente em 42 países. 638 As redes também abriram asportas para que a migração de profissionais india<strong>no</strong>s preenchessem os143

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