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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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GEORGE TORQUATO FIRMEZAquarta geração (yonsei) não tem assegurado visto de trabalho. Os cônjugesnão-nikkeis são contemplados com visto de um a<strong>no</strong>, independentemente se ocompanheiro é nissei ou sansei. Não há limitações quanto à natureza do trabalhoa ser exercido. Trata-se, em todo o caso, de vistos temporários, que devem serre<strong>no</strong>vados a cada período de expiração.417Piper, Op. Cit., pp. 533-554.418Global Affairs. “Immigration and Japan’s Eco<strong>no</strong>mic Future”. 14.11.01.www.japansociety.org, pp. 1-2.419Kashiwazaki, Op. Cit., pp. 2-8.420No que se refere especificamente aos nikkeis, houve uma mudança <strong>no</strong> perfilde seus empregos. Apenas <strong>no</strong> primeiro momento da migração dos nikkeis, acontratação foi feita de forma direta. Durante o período recessivo dos a<strong>no</strong>s1990, os migrantes já eram contratados de forma majoritariamente indireta, poragenciadores de mão-de-obra, e enviados para as linhas de produção das fábricasjaponesas, ao invés de contratados diretamente por elas. No períodocompreendido entre 1997 e 2001, houve uma redução da ordem de 40% nacategoria “emprego direto” entre os nikkeis. Esse sistema permitiu que osmigrantes se mantivessem <strong>no</strong> mercado de trabalho mesmo com o aumento dastaxas de desemprego locais, que chegaram a 5% <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000. Por vezes, seuscontratos apresentam curta duração, com sucessivas re<strong>no</strong>vações e reduzidaproteção trabalhista, possibilitando uma diminuição de custos para as empresas.421Esses programas de estagiários guardam semelhanças com os clássicosprogramas de trabalhadores temporários não-especializados, com a diferençade que, nas fábricas, os estagiários recebem salários inferiores aos trabalhadores,embora façam praticamente o mesmo tipo de trabalho.422Kashiwazaki, Op. Cit., pp. 2-8.423Piper, Op. Cit., pp. 533-554.424Conhecido entre os brasileiros <strong>no</strong> Japão como empreiteiro.425Global Affairs. “Immigration and Japan’s Eco<strong>no</strong>mic Future”. 14.11.01.www.japansociety.org, pp. 1-2.426Makoto, Ogawa. “Current issues concerning foreign workers in Japan”.Foreign Workers’Affairs Division, Ministry of Health, Labour and Welfare.Tóquio, 2006, pp. 6-23.427A tendência foi igualmente observada entre os jovens japoneses, os quais,ao ingressarem <strong>no</strong> mercado de trabalho, já não manifestam a intenção deprenderem-se à mesma empresa por toda a vida, como faziam seus pais.428Piper, Op. Cit., pp. 533-554.429Makoto, Op. Cit., pp. 6-23.300

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