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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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GEORGE TORQUATO FIRMEZApós-industrial e um país em desenvolvimento. 214 E a questão migratóriasegue sendo um dos pontos críticos da relação entre essas duas culturase sociedades. 215 Dos dois lados da fronteira, foi surgindo, ao longodos a<strong>no</strong>s, relação de interdependência entre os estados de um e outropaís. 216 No final dos a<strong>no</strong>s 1990, os migrantes mexica<strong>no</strong>s começaram afixar-se em <strong>no</strong>vos estados <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s. 217 Cabe mencionartambém que os migrantes mexica<strong>no</strong>s já não estão mais na base dapirâmide social e econômica <strong>no</strong>s EUA. Seus antigos empregos estãosendo ocupados por outros migrantes da América Central e do Sul. 2183. O CASO ESPECIAL DOS MEXICANOS NOS EUANa medida em que o voto lati<strong>no</strong> cresce em importância <strong>no</strong>cenário eleitoral <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>, os candidatos <strong>no</strong>s EUA se vêemobrigados a tentar atrair os eleitores 219 de origem mexicana commensagens sensíveis às diferenças que marcam sua origem nacional. 220Essa situação tende a acentuar-se. Estima-se que, em 2050, um emcada cinco <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s terá ascendência mexicana. 221 Hoje, estaproporção situa-se em tor<strong>no</strong> de um mexica<strong>no</strong> (ou descendente) paracada dez <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>s. Ciente desse potencial de seus nacionais<strong>no</strong>s EUA, o Gover<strong>no</strong> mexica<strong>no</strong> realizou campanhas de mobilizaçãojunto às organizações mexica<strong>no</strong>-<strong>no</strong>rte-americanas por ocasião davotação <strong>no</strong> Congresso sobre o Tratado de Livre Comércio da Américado Norte (TLCAN, ou, NAFTA, na sigla em inglês), em 1994. 222O que ocorre, contudo, é que as comunidades mexicanas <strong>no</strong>sEUA ainda não julgam de interesse para seus próprios objetivos autilização plena de seu potencial eleitoral para tentar influenciardiretamente alguns aspectos da política externa <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>, comofaz o lobby cuba<strong>no</strong>, este, por razões muito particulares ligadas à históriapolítica de seu país. De modo geral, as principais organizações latinasde âmbito nacional <strong>no</strong>s EUA 223 dedicam-se, basicamente, a promovera igualdade de oportunidades, definindo suas agendas dentro dosparâmetros da política interna. 22474

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