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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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A POLÍTICA DA TURQUIA PARA SUAS COMUNIDADESdeclarado, ao assumir o Gover<strong>no</strong>, que cumpriria os pactos acordadospela Alemanha. O descumprimento por Âncara de suas obrigaçõesem relação a Chipre constituiu, porém, oportunidade para reabrir aquestão. Em 2006, delineavam-se, <strong>no</strong> seio da União Européia, doiscampos: o antagonístico à Turquia, capitaneado por França, Alemanha,Áustria, Holanda, Grécia, Chipre e Itália, e o favorável, liderado peloRei<strong>no</strong> Unido, Espanha e países escandinavos. 7026. A POLÍTICA MIGRATÓRIA DA ALEMANHAA política migratória alemã é das me<strong>no</strong>s integracionistas daEuropa. 703 As taxas anuais de naturalização são significativamentebaixas, tendo variado entre 0.3% e 0.6%, <strong>no</strong> período de 1974 a 1993,o que tem sido atribuído aos requisitos extenuantes para a naturalizaçãoe ao alto custo do processo. A lei é federal mas sua aplicação está acargo dos estados, o que permite distorções e diferenças deprocedimento. 704 Contudo, mesmo após mudanças introduzidas em1993 para facilitar o acesso à naturalização, a taxa continuourelativamente baixa. A legislação alemã segue sendo restritiva nesseaspecto. Quem se naturaliza alemão tem de abdicar de sua nacionalidadede origem. 705 Os turcos, <strong>no</strong> entanto, relutam em abrir mão danacionalidade original, 706 considerada parte de sua identidade étnica ereligiosa. 707A partir de 1998, 708 vários projetos de lei relacionados àimigração começaram a ser discutidos. 709 Os defensores de legislaçãomais liberal deram ênfase ao déficit demográfico e à escassez de pessoalqualificado em alguns setores da eco<strong>no</strong>mia. Os opositores da ampliaçãoda entrada de migrantes apontaram, por sua vez, para a taxa dedesemprego na eco<strong>no</strong>mia, que, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000, atingiu 9% do total dapopulação (16% <strong>no</strong> caso dos estrangeiros). Questionaram também acapacidade da própria sociedade alemã de absorver mais estrangeiros.Como resultado daqueles debates, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 2000, foi aprovadoprojeto de lei relativo à aquisição de nacionalidade, permitindo que157

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