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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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PROPOSTAS PARA FORTALECIMENTO DO APOIO ÀS COMUNIDADES BRASILEIRAS NO EXTERIORapropriados, o Itamaraty, em parceria com os Ministérios da Justiça edo Trabalho e Emprego, poderia aperfeiçoar a prática de elaboraçãode cartilhas informativas de caráter geral. O objetivo seria o de distribuirtais cartilhas sobretudo junto a instituições religiosas, organizações nãogovernamentaise órgãos governamentais <strong>no</strong> Brasil. Essas cartilhaspoderiam inspirar-se <strong>no</strong> modelo mexica<strong>no</strong> do Guía Paisa<strong>no</strong>, cujaelaboração envolveu a participação de mais de 20 entidades daadministração pública federal com políticas afetas aos migrantes. Nessecaso, para garantir que a linguagem empregada <strong>no</strong>s textos teria asimplicidade e a clareza necessárias, foram realizadas sessões com aparticipação de trabalhadores migrantes durante a fase de redação.No exterior, especificamente na jurisdição de postos compresença expressiva de brasileiros, poderia ser priorizada também aimpressão de cartilhas de instalação para migrantes, o que já vem sendofeito por iniciativa de alguns consulados.De outra parte, merece ser estudada, com cuidado, a i<strong>no</strong>vaçãorepresentada pela introdução, nas Filipinas, do estudo do temamigratório na grade curricular das escolas de segundo grau. Embora oângulo pelo qual o assunto poderia ser tratado em eventual materialdidático para distribuição à rede escolar inspire cuidados, pelo riscode vir a incentivar a emigração, não se pode ig<strong>no</strong>rar o fato de que ahistória de milhões de brasileiros que partiram para trabalhar em outrospaíses nas duas últimas décadas necessita ser contada nas escolasnacionais. Tal história deveria ser objeto de tratamento o mais objetivoe realista possível, relatando suas causas, formas e conseqüências, semdeixar de mencionar os riscos e as adversidades a que estão sujeitosaqueles que optam por emigrar sem os vistos de trabalho adequados.Quanto à orientação para migrantes com vistos de trabalho,como é o caso da maioria dos que se dirigem ao Japão, pode serválida a experiência das Filipinas. Nesse país, os seminários deorientação pré-embarque para trabalhadores de me<strong>no</strong>r qualificaçãocompõem-se de um dia de palestras organizadas por instituiçõesprivadas autorizadas pelo Ministério do Trabalho. Considerando a261

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