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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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GEORGE TORQUATO FIRMEZA961Telegrama 554, do Consulado em Houston para a Secretaria de Estado, em27.10.06.962Entrevista com o Secretário-Executivo do Ministério da Justiça, Luiz PauloBarreto, em 26.11.06.963O Gover<strong>no</strong> brasileiro reciprocou.964Entrevista com o Embaixador Fernando Barreto, Embaixador em Camberra,ex-Cônsul-Geral em Londres, em 29.10.06.965Cerca de 1.200.966Telegrama 342 do Consulado-Geral em Londres para a Secretaria de Estado,em 06.09.04.967Em 22 de julho de 2005, uma sexta-feira, às 10h06 da manhã, o brasileiro JeanCharles de Menezes, eletricista, 27 a<strong>no</strong>s, situação migratória irregular, foiexecutado com sete tiros na parte anterior da cabeça e um <strong>no</strong> ombro, por membrosda Polícia Metropolitana Londrina, dentro de vagão do metrô parado na estaçãode Stockwell, em Londres. Desde 20 minutos antes da morte, ao deixar o edifícioem que morava, Jean Charles estava sendo seguido por policiais, que oconfundiram com terrorista buscado pelos atentados de 7 de julho, <strong>no</strong> metrô deLondres. O brasileiro foi seguido dentro do ônibus que tomou para levá-lo aStockwell, e dentro da estação e do próprio vagão, onde foi abordado, dominadoe executado. Dois dias depois, chegou a Londres o Ministro Celso Amorim.Manteve entrevista com Lorde Triesman, encarregado da América Latina <strong>no</strong>Foreign Office, para tratar da morte do brasileiro. No dia seguinte, reuniu-secom Jack Straw, para falar sobre o assunto. Após ouvir que o Gover<strong>no</strong> britânicoenviaria representante para apresentar desculpas à família de Jean Charles,comentou que, quando soube da morte de um i<strong>no</strong>cente, tinha ficado preocupadodo ponto de vista dos direitos huma<strong>no</strong>s, mas quando soube que o morto era umbrasileiro i<strong>no</strong>cente, tinha ficado chocado, consternado e perplexo. Aduziu quehavia estado com familiares de Jean Charles, e mais perplexo havia ficado, porse tratar da morte de um cidadão do Brasil, país sobre cujos nacionais não pesanenhuma acusação de terrorismo. O pedido de desculpas à família era, pois,bem-vindo, mas faltariam também desculpas ao Gover<strong>no</strong> e ao povo brasileiros.Lembrou que, quando houve execuções sumárias perpetradas pela políciabrasileira, o Gover<strong>no</strong> chamou o representante da ONU para direitos huma<strong>no</strong>sao País para permitir que a comunidade internacional obtivesse esclarecimentos.Indicou que faltava, porém, menção à indenização, motivo de alívio para afamília. Straw respondeu que a responsabilidade legal pela indenização seriatratada pelo Gover<strong>no</strong> britânico com rapidez, o que, de fato, aconteceu.Posteriormente, o Itamaraty coorde<strong>no</strong>u o envio de duas missões a Londres330

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