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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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AS DIÁSPORAS DA ITÁLIA, ESPANHA E PORTUGALenvolvimento da pasta na atuação do Gover<strong>no</strong> italia<strong>no</strong>, na assistênciaaos seus nacionais, após o maremoto que atingiu o Sudeste asiáticoem dezembro de 2005. O objetivo parece haver sido o de evidenciaro fato de que a diáspora italiana seria tratada como trunfo político aser explorado. 770Em 2001, 771 surgiu mais um canal de participação política paraos italia<strong>no</strong>s <strong>no</strong> exterior, que constitui, possivelmente, a maior i<strong>no</strong>vaçãona política italiana para as comunidades, a saber, a concessão aosnacionais emigrados não apenas do direito de votar nas eleições gerais,mas, também, de eleger seus próprios representantes <strong>no</strong> Parlamentoem Roma. Ao <strong>no</strong>vo Ministério, foi confiada a missão de organizar aprimeira eleição de representantes das comunidades <strong>no</strong> exterior, em2006, com a escolha de 12 Deputados e 6 Senadores residentes naEuropa, América do Norte e Central, América Latina e África-Ásia-Oceania. Nessas regiões, foram criados quatro distritos eleitoraisespeciais. 772 A Câmara de Deputados passou a ter 630 cadeiras e oSenado, 315. 773 Tratou-se de i<strong>no</strong>vação de impacto junto àscomunidades, que passaram assim a ter voz e voto <strong>no</strong>s debates <strong>no</strong>Parlamento italia<strong>no</strong>. 774 Também aos descendentes de italia<strong>no</strong>s quereceberam cidadania por conta de sua filiação foi estendido o direitode participar das eleições. 775 Foi eleito em São Paulo, por exemplo,um dos <strong>no</strong>vos Senadores da diáspora, Eduardo Pollastri. Dentre asprioridades elencadas pelos candidatos eleitos <strong>no</strong> pleito de 2006,constaram a necessidade de aperfeiçoamento dos serviços consulares,a ampliação de cursos de língua e cultura italianas para os descendentesde migrantes italia<strong>no</strong>s, a oferta de serviços sociais para italia<strong>no</strong>s idosos<strong>no</strong> exterior, a discussão da própria política da Itália para migran<strong>tese</strong>strangeiros em seu território, à luz da experiência dos parlamentaresitalia<strong>no</strong>s residentes <strong>no</strong> exterior, bem como a concessão de cidadaniaitaliana aos migrantes que tiveram de renunciar a ela antes da aprovaçãoda legislação, em 1992, que passou a permitir a dupla cidadania. Nototal, havia mais de 2,6 milhões de eleitores cadastrados comoresidentes <strong>no</strong> exterior. 776 A Argentina ostentou o número mais elevado173

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