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NOVO_2a tese - Comunidades no Exterior.pmd - Brasileiros no ...

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GEORGE TORQUATO FIRMEZA5. PARCERIAS COM A SOCIEDADE CIVILApesar de contatos esporádicos realizados <strong>no</strong> Brasil e <strong>no</strong>exterior, o Itamaraty ainda não parece haver desenvolvido políticaabrangente e sistemática para interagir com a sociedade civil <strong>no</strong> que serefere às políticas para comunidades emigradas.Com relação às organizações não-governamentais localizadas<strong>no</strong> Brasil que têm entre suas preocupações a situação dos brasileiros<strong>no</strong> exterior, percebe-se o despertar sobretudo para o problema dasredes de tráfico de pessoas e de prostituição forçada. 1063 É o caso,por exemplo, do Centro Humanitário de Apoio à Mulher, sediado emSalvador, que tem como objetivo mobilizar a população e o poderpúblico para a realidade do tráfico internacional de mulheres. Notocante a entidades que discutem migrações <strong>no</strong> âmbito do Mercosul,mencione-se o exemplo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais eEconômicas, que reúne organizações sindicais e sociais como alternativaà vertente estritamente comercial do Mercosul. 1064 Há também ONGsvoltadas para a situação dos brasileiros <strong>no</strong> Japão, como a Associaçãode Apoio aos Decasséguis, fundada em Curitiba por grupo de exdecasséguisque trabalham voluntariamente na identificação deproblemas dos migrantes brasileiros. 1065Com relação às ONGs estrangeiras que se preocupam com asituação dos brasileiros <strong>no</strong> exterior, a Secretaria de Estado tomou ainiciativa de elaborar, 1066 em 2006, com o auxílio dos postos, cadastropreliminar de dados para contato, disponibilizando-o <strong>no</strong> site do MRE.Resta, <strong>no</strong> entanto, elaborar política sistemática de aproximação ecooperação com essas entidades.À medida que a diáspora foi crescendo, os emigrados brasileiroscomeçaram a reunir-se em associações. Em 2006, já havia dezenas deassociações de brasileiros, dispersas em países como Paraguai,Portugal, Espanha, Alemanha, Suíça, Itália, Japão, EUA e Canadá. Onível de organização, <strong>no</strong> entanto, é reduzido. Por esse motivo, nãoparecem ainda haver sido bem-sucedidas as tentativas de lideranças228

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