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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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Como havia um preço estável, outros<br />

agricultores também tentaram cultivar esse tipo<br />

caqui, contu<strong>do</strong>, como o cultivo exigia<br />

conhecimento e técnica além <strong>de</strong> muita mão <strong>de</strong> obra<br />

no seu empacotamento, a maioria acabou<br />

<strong>de</strong>sistin<strong>do</strong>. Quem ainda continua o plantio <strong>de</strong>ste<br />

tomate, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1963, é o Takayuki Hara que vem<br />

plantan<strong>do</strong> pelo menos uma vez por ano, usan<strong>do</strong> a<br />

técnica "roji-saibai". Tornou-se muito conheci<strong>do</strong>,<br />

até o ano <strong>de</strong> 1989, porque o <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> venda<br />

<strong>de</strong> tomates da C. A.C. indicou o produto <strong>de</strong>le como<br />

o melhor da praça. Após o ano <strong>de</strong> 1990, Hara<br />

passou a cultivar tomate caqui tipo japonês, o<br />

famoso "Momotaro" em estufas e obteve êxito.<br />

Além <strong>de</strong> Takayuki Hara, Ryoichi<br />

Hayashi também está utilizan<strong>do</strong> o sistema "roji-<br />

saibai" e produz tomate caqui em gran<strong>de</strong> escala.<br />

Issao Saito e Edson Nakashima também estão<br />

cultivan<strong>do</strong> tomates em estufa com gran<strong>de</strong> sucesso.<br />

Nos anos <strong>de</strong> 1949 foi importa<strong>do</strong> a<br />

semente <strong>do</strong> tipo Carmem, proce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Israel, que<br />

pela sua facilida<strong>de</strong> na colheita e no empacotamento<br />

está sen<strong>do</strong> muito cultiva<strong>do</strong> pelos agricultores<br />

japoneses; este tipo teve gran<strong>de</strong> aceitação no<br />

consumo e, atualmente, continua se expandin<strong>do</strong>.<br />

HORTICULTURA<br />

Pesquisan<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> G.T.C. <strong>do</strong>s<br />

anos 1943 a 1945, encontram-se menciona<strong>do</strong>s os<br />

seguintes produtos: batata-<strong>do</strong>ce, pimentão,<br />

abóbora, beringela, couve-flor, repolho, cenoura,<br />

vagem, ervilha torta, alcachofra e outros.<br />

Exceto alguns casos, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> cada família era <strong>de</strong> 1 a 20 caixas por<br />

cada vez, e o repolho <strong>de</strong> 5 a 30 sacas. As<br />

alcachofras eram <strong>de</strong>spachadas em sacas e não em<br />

caixa como hoje.<br />

A horticultura tomou um gran<strong>de</strong><br />

impulso nos anos 60; após o mea<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1970, Ibiúna<br />

tornou-se famosa como a região <strong>de</strong> horticultura.<br />

105<br />

• ALFACE<br />

Beiran<strong>do</strong> as margens <strong>do</strong> rio<br />

Sorocamirim, há uma ampla área <strong>de</strong> brejo. Quem<br />

teve a idéia <strong>de</strong> enxugar esta área cavan<strong>do</strong> valas e<br />

transforman<strong>do</strong>-a em terreno para cultivar alface e<br />

outras hortaliças, foram os imigrantes que vieram<br />

se instalar na região no pós guerra.<br />

Atualmente alface tornou-se possível<br />

cultivar em terreno eleva<strong>do</strong> e passou a ser um <strong>do</strong>s<br />

principais produtos da região.<br />

•CENOURA<br />

A plantação da cenoura, até 1950, era<br />

aproximadamente 0,2 a 1,0 hectare por família.<br />

Posteriormente, com a divulgação <strong>de</strong> herbicida e<br />

nova espécie <strong>de</strong> cenoura resistente às <strong>do</strong>enças, a<br />

área <strong>de</strong> plantio cresceu amplamente. Em 1975, a<br />

venda anual <strong>de</strong> cenoura <strong>do</strong> <strong>de</strong>pósito da C.A.C. <strong>de</strong><br />

Ibiúna chegou a atingir os 8,5 %, da produção geral,<br />

atingin<strong>do</strong> 95.878 caixas.<br />

Nos anos 90, um <strong>do</strong>s maiores produtores<br />

<strong>de</strong> cenoura, Kazuhiko Maeda, mu<strong>do</strong>u sua fazenda<br />

para o esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> Minas Gerais. Além disso, como<br />

o produto <strong>de</strong> verão era volúvel e perecível, a<br />

plantação <strong>de</strong> cenoura sofreu uma queda, contu<strong>do</strong>,<br />

ainda continua sen<strong>do</strong> um produto principal <strong>de</strong><br />

Ibiúna.<br />

• REPOLHO, COUVE-FLOR<br />

Segun<strong>do</strong> os da<strong>do</strong>s <strong>do</strong> G.T.C, já em 1943<br />

estes <strong>do</strong>is produtos estavam em <strong>de</strong>staque. Naquela<br />

ocasião, estes produtos estavam sen<strong>do</strong> cultiva<strong>do</strong>s<br />

apenas na temporada <strong>do</strong> inverno. Porém, a partir<br />

<strong>do</strong> mea<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1960, passaram a ser produzi<strong>do</strong><br />

durante o ano inteiro, <strong>de</strong>pois que conseguiram uma<br />

espécie híbrida para uma só temporada. No caso<br />

<strong>do</strong> repolho também importaram uma espécie<br />

híbrida <strong>do</strong> Japão para semear na época <strong>de</strong> verão.<br />

Estas duas espécies tornaram-se atualmente <strong>do</strong>is<br />

produtos principais <strong>de</strong> Ibiúna.<br />

• BRÓCOLIS<br />

O plantio <strong>de</strong>sta verdura já veio sen<strong>do</strong><br />

cultiva<strong>do</strong> há muitos anos atrás, porém, em pequena<br />

escala. Só a partir <strong>do</strong> mea<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1960 é que

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