13.04.2013 Views

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

contribuições até chegar ao ponto <strong>de</strong> paralizar<br />

temporariamente a construção.<br />

Entretanto, apesar das dificulda<strong>de</strong>s<br />

financeiras, o presi<strong>de</strong>nte Samano e os membros<br />

da diretoria saíram em busca <strong>de</strong> recursos e,<br />

finalmente, conseguiram finalizar a obra. Na<br />

inaugurção esteve presente um representante <strong>do</strong><br />

Ministério <strong>do</strong> Trabalho, <strong>do</strong> qual o hospital<br />

conseguiu o empréstimo <strong>de</strong> um aparelho <strong>de</strong> Raio<br />

X, uma mesa <strong>de</strong> operação, uma instalação para<br />

lavar as roupas e outras coisas; o hospital possuía<br />

150 leitos e era o segun<strong>do</strong> hospital organiza<strong>do</strong> e<br />

administra<strong>do</strong> por um sindicato em to<strong>do</strong> o Brasil,<br />

ten<strong>do</strong> o <strong>de</strong> Santos como o primeiro. Isso indica o<br />

quanto Hiyoshi Samano e os membros da diretoria<br />

se sacrificaram para realizar esta obra social.<br />

Todavia, como se tratava <strong>de</strong> um<br />

trabalho inexperiente, o hospital entrou num<br />

colapso econômico, resultan<strong>do</strong> um caos<br />

administrativo. O motivo não era apenas a<br />

<strong>de</strong>ficiência administrativa. As mudanças bruscas<br />

da política econômica brasileira também causou<br />

conseqüências negativas e insustentáveis. Além<br />

disso, a <strong>de</strong>volução <strong>do</strong> auxilio <strong>do</strong> Funrural foi se<br />

acumulan<strong>do</strong> gradativamente, acelera<strong>do</strong> por uma<br />

inflação fora <strong>do</strong> comum, pelos aumentos constantes<br />

das remunerações <strong>do</strong>s médicos e <strong>do</strong>s funcionários,<br />

como também pela elevação insustentável <strong>do</strong>s cus­<br />

tos <strong>de</strong> materiais, acabaram causan<strong>do</strong> um<br />

<strong>de</strong>scontrole geral na administração <strong>do</strong> hospital.<br />

Dentro <strong>de</strong>stas condições <strong>de</strong>sfavoráveis, em 1982,<br />

na ocasião <strong>do</strong> mandato <strong>de</strong> Shiguemassa Saito, o<br />

sindicato <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong>sativar o hospital, pois a<br />

Câmara <strong>do</strong>s Verea<strong>do</strong>res já havia aprova<strong>do</strong> a<br />

construção <strong>de</strong> um hospital municipal para aten<strong>de</strong>r<br />

a população local. Apesar <strong>de</strong> ter uma curta duração,<br />

o Hospital <strong>do</strong> Sindicato Rural Patronal <strong>de</strong> Ibiúna<br />

foi bastante útil a população da região. Embora<br />

esta ativida<strong>de</strong> hospitalar tenha posta <strong>de</strong> la<strong>do</strong>, o<br />

Sindicato Rural ainda continua sen<strong>do</strong> um órgão<br />

muito importante aos agricultores <strong>de</strong> Ibiúna.<br />

A COOPERATIVA DE<br />

ELETRIFICAÇÃO E<br />

DE TELECOMUNICAÇÃO RURAL<br />

Nos anos 50, o po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>do</strong>s<br />

japoneses cresceu e muitos começaram almejar a<br />

eletrificação <strong>do</strong> seu lar.<br />

Em 1957, os mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Cachoeira,<br />

João Shigueo Watanabe, Mitsuo I<strong>de</strong>riha, Massato<br />

Ootsubo, Tsutomu Kawakami e outros <strong>de</strong>cidiram<br />

fazer uma socieda<strong>de</strong> e entrar em negociação com<br />

a Companhia Light. Entretanto, a Light pediu uma<br />

quantia exorbitante <strong>de</strong> Cr$ 12.000,00 (<strong>do</strong>ze mil<br />

cruzeiros) por cada um quilômetro, custo este que<br />

nenhum banco se ousava em financiar. Então, o<br />

grupo dirigiu-se ao Kenkichi Shimomoto, diretor<br />

presi<strong>de</strong>nte da C.A.C., a fim <strong>de</strong> solicitar um<br />

financiamento a longo prazo.<br />

Os presi<strong>de</strong>ntes <strong>do</strong> Sindicato foram os seguintes membros:<br />

1 o presi<strong>de</strong>nte<br />

2 o presi<strong>de</strong>nte<br />

3 o presi<strong>de</strong>nte<br />

4 o presi<strong>de</strong>nte<br />

5 o presi<strong>de</strong>nte<br />

6 o presi<strong>de</strong>nte<br />

7 o presi<strong>de</strong>nte<br />

8 o presi<strong>de</strong>nte<br />

9 o presi<strong>de</strong>nte<br />

10° presi<strong>de</strong>nte<br />

Hiyoshi Samano <strong>de</strong> 1969 a 1971.<br />

Hiyoshi Samano <strong>de</strong> 1972 a 1974.<br />

Muneo Kawakami <strong>de</strong> 1975 a 1977.<br />

Muneo Kawakami <strong>de</strong> 1978 a 1980.<br />

Shiguemassa Saito <strong>de</strong> 1981 a 1983.<br />

Yoshiteru Saito <strong>de</strong> 1984 a 1986.<br />

Yoshiteru Saito <strong>de</strong> 1987 a 1989.<br />

João Kawakami <strong>de</strong> 1990 a 1992.<br />

João Kawakami <strong>de</strong> 1993 a 1995.<br />

Seishi Miyaji <strong>de</strong> 1996 até hoje.<br />

31<br />

Não conseguiu o empréstimo <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!