História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

do estado do Paraná, vencendo-o por 3x2; no
terceiro jogo, na disputa final, enfrentou o
Adamantina, representante da região paulista, pelo
qual foi derrotado por 7x1, ficando assim no 2
colocado do ranking daquele ano.
Como conquistara a 2 a colocação logo
no ano de sua primeira participação no campeonato
brasileiro de beisebol infantil, a torcida dos pais e
dos apreciadores empolgou-se dei iradamente; aos
domingos, o campo estava repleto de fãs que
vinham munidos de caixas de cervejas e ali ficavam
torcendo e incentivando os heróis mirins. O campo
se tornara o centro de atração e entretenimento da
colônia de Ibiúna.
Representando a região sudoeste de S.
Paulo, o time infantil de Ibiúna participou cinco
vezes no campeonato brasileiro de beisebol
infantil, nos anos de 1959, 1960, 1961, 1965 e
1969.
BEISEBOL JÚNIOR
Na reunião extraordinária do Centro
Cultural, de setembro de 1960, o sr. Motoji Morita,
que era um dos diretores naquela ocasião, sugeriu
formar um time júnior ; a aprovação foi unânime.
Como conselheiro do time, foi nomeado os srs.
Yoshijiro Muramatsu e Muneo Kawakami. A razão
da formação deste time foi para dar oportunidade
a essa faixa etária, pois muitos jogadores do time
infantil não podiam participar nos campeonatos
porque estavam fora da limitação da idade. Assim,
o time júnior também passou a participar das
disputas e, em 1961, chegou a disputar dentro do
campeonato brasileiro e conseguiu a 3 a colocação;
e, em 1962, participou novamente no mesmo
campeonato e, desta vez, conquistou o 2 o lugar.
Na ocasião, quando enfrentou o time de
Assai na semifinal, uma bola batida pelo time de
Ibiúna rolou rente a linha lateral da primeira-base,
causando uma grande confusão que acabou
impossibilitando a continuidade da disputa. No dia
89
seguinte, a comissão julgadora declarou o time de
Ibiúna como o vencedor. Isso, naturalmente, irritou
a torcida de Assai que, na disputa final entre Ibiúna
e Coopercotia, causou distúrbio para prejudicar o
time de Ibiúna.
Além disso, o Jornal S. Paulo Shimbum
publicou um artigo à respeito daquele
acontecimento, distorcendo o fato e dando razão
ao protesto do Assai.
A ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA
No dia 22 de setembro de 1962, foi
realizado uma reunião extraordinária da diretoria,
convocado pelo conselho consultivo. A pauta do
dia era para discutir se publicaria ou não uma
declaração a respeito da desavença ocorrida na
semi-final disputada entre Ibiúna e Assai, no
campeonato brasileiro de beisebol júnior, realizado
no campo de Maringá, estado do Paraná, em julho
daquele ano.
Naquela disputa, como o sol já havia
desaparecido, o juiz deu como encerrado a partida,
porém, o time de Assai não acatou essa decisão ,
alegando que o time de Ibiúna prejudicara
propositadamente o jogo com sua objeção. Este
caso havia acontecido um pouco antes do
encerramento da partida, quando uma bola batida
por um jogador ibiunense passou raspando a linha
lateral da primeira-base cuja determinação foi a
causa de um violento e demorado protesto.
Com isso, o tempo se esgotou e o time
de Assai alegou que aquela reclamação fora
proposital com o intuito de consumir o tempo.
Insatisfeito com o resultado, a torcida
do Assai procurou, prejudicar o jogo final do
Ibiúna contra o Coopercotia. Não se contentando
apenas com isso, alguns elementos do Assai
manobrou o S. Paulo Shimbum, que era o
patrocinador do evento, para criticar Ibiúna com
artigos maldosos.
A questão em pauta era para discutir se