13.04.2013 Views

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

i<strong>do</strong>sos). O que acham?<br />

YOSHIZUMI - Foi o sr. Tsutomu Kawakami quem<br />

sugeriu. Mas, os próprios i<strong>do</strong>sos não gostaram<br />

<strong>de</strong>sse sistema <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> pela ida<strong>de</strong>.<br />

PRESIDENTE - E, houve caso que a socieda<strong>de</strong><br />

quis homenagear pessoas <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 80 anos, e<br />

essa pessoa recusou aceitar.<br />

IDERIHA - Acham que ainda são jovens, (ri)<br />

SAITO - O contraste da ida<strong>de</strong> surge quan<strong>do</strong><br />

organizamos viagens. As pessoas i<strong>do</strong>sas, se<br />

gostarem <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> lugar, sempre querem<br />

voltar a esse mesmo lugar. Isso não acontece com<br />

as mais jovens. Nunca querem voltar aos mesmos<br />

lugares. Sempre querem ir a lugares diferentes. E<br />

não lugar que já foram.<br />

MIYAZAKI - Como estão ingressan<strong>do</strong> mães<br />

jovens, acho bom introduzir assuntos sobre a<br />

educação, artesanatos e acompanhar os interesses<br />

da maioria.<br />

PRESIDENTE - Após terem funda<strong>do</strong> a<br />

Associação <strong>do</strong>s Pais no pensionato, houve<br />

conseqüência na freqüência das mães na<br />

Associação das Senhoras.<br />

IDERIHA - Houve, sim. Como estão na ida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

criar e educar os filhos, e a tarefa não se restringe<br />

apenas nisso, as freqüências tem cai<strong>do</strong> muito.<br />

PRESIDENTE - <strong>Da</strong>qui há <strong>de</strong>z anos, a imigração<br />

japonesa no Brasil vai comemorar o 100°<br />

aniversário. Como estaria a Associação das<br />

Senhoras?<br />

YOSHIZUMI - Eu acho que tanto o Centro Cul­<br />

tural, quanto a Associação das Senhoras terão<br />

continuida<strong>de</strong>. Mas, acho que a forma administrativa<br />

sofrerá algumas alterações.<br />

SAITO - Acho que vai haver muita miscigenação,<br />

129<br />

mas as ativida<strong>de</strong>s da Associação vão continuar. A<br />

essa altura acho que eu não existo.<br />

TODAS - Imagine! Achamos que você estará<br />

atuan<strong>do</strong> como nossa presi<strong>de</strong>nta, (riem)<br />

HIRAI - Eu acho que a nossa Associação ainda<br />

continua e o sistema <strong>de</strong> administrar também não<br />

vai haver muita mudança.<br />

PRESIDENTE - No começo tocamos a respeito<br />

<strong>de</strong> procurar uma aproximação aos meios<br />

brasileiros, o que acham a respeito?<br />

IDERIHA - Acho que não há preocupação.<br />

Quan<strong>do</strong> chegar nos tempos <strong>do</strong>s nisseis e sansseis,<br />

como elas são brasileiras, não vai haver problema<br />

<strong>de</strong> entrosamento. O que eu rezo, é para que os<br />

nikkeis continuem manten<strong>do</strong> os elementos culturais<br />

<strong>do</strong>s antepassa<strong>do</strong>s.<br />

YOSHIZUMI - Atualmente, a Associação está<br />

baseada nos isseis, on<strong>de</strong> pre<strong>do</strong>mina o exclusivismo,<br />

porém, quan<strong>do</strong> chegar a época da nova geração<br />

nem é preciso pensar acerca <strong>do</strong> entrosamento ao<br />

meio brasileiro porque isso se realizará<br />

naturalmente. O que <strong>de</strong>vemos manter na<br />

Associação é o espírito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

cooperação que, hoje, é tão comum entre nós. Não<br />

sei qual é a alteração que este espírito <strong>de</strong><br />

solidarieda<strong>de</strong> e cooperação vai sofrer com a<br />

introdução <strong>do</strong> individualismo à esta entida<strong>de</strong>. Mas,<br />

espero que este espírito seja manti<strong>do</strong> com muito<br />

carinho e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ste clima cooperativista, to<strong>do</strong>s<br />

possam encontrar bons entretenimentos.<br />

PRESIDENTE - Bem, vamos encerrar a nossa<br />

mesa-re<strong>do</strong>nda <strong>de</strong> hoje. Espero que vocês continuem<br />

se <strong>de</strong>dican<strong>do</strong> ao progresso da Associação e aqui<br />

expresso meus sinceros agra<strong>de</strong>cimentos. Muito<br />

obriga<strong>do</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!