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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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• Os Tipos <strong>de</strong> aves<br />

Dois anos antes da C.A.C. construir uma<br />

encuba<strong>de</strong>ira em Caxingui, em 1945, Massayoshi<br />

Tomita havia construí<strong>do</strong> uma encuba<strong>de</strong>ira em<br />

Ibiúna; tinha a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chocar 1.500 pintos<br />

por cada vez. Todavia, os ovos tinham que ser<br />

vira<strong>do</strong>s manualmente e isso requeria muito<br />

trabalho. Esta encuba<strong>de</strong>ira foi herdada, mais tar<strong>de</strong>,<br />

pelo genro <strong>do</strong> percursor, Kenzi Hozawa, chegan<strong>do</strong><br />

a chocar 20.000 pintos por cada vez e teve<br />

continuida<strong>de</strong> até o ano <strong>de</strong> 1953.<br />

Quem começou a ven<strong>de</strong>r os tipos <strong>de</strong><br />

aves produtoras, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> em consignação com a<br />

encuba<strong>do</strong>ra da C.A.C. <strong>de</strong> Caxingui, foram<br />

Shiguemori Maeda, Shiguemassa Saito e Tsuyoshi<br />

Haraguchi. Posteriormente, Shiguemassa Saito e<br />

Tsuyoshi Haraguchi <strong>de</strong>sistiram <strong>do</strong> ramo e passaram<br />

a criar aves produtoras <strong>de</strong> ovos; apenas Shiguemori<br />

Maeda continuou no empreendimento. Em 1967,<br />

Hiroshi Doy veio a<strong>de</strong>rir-se a este ramo <strong>de</strong> negócio.<br />

Com o falecimento <strong>de</strong> Shiguemori Maeda, seu filho<br />

a<strong>do</strong>tivo Hissao Uchimura <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> no<br />

empreendimento até novembro <strong>de</strong> 1986. Em<br />

seguida, Hiroshi Doy também faleceu e sua esposa<br />

Tsuyuko Doy continuou com os negócios e, após a<br />

quebra da Cooperativa Agrícola <strong>de</strong> Cotia, passou<br />

a fornecer ovos à companhia fundada por um ex-<br />

funcionário.<br />

• Avicultura <strong>de</strong> frango para corte<br />

Em agosto <strong>de</strong> 1959, a Cooperativa<br />

Agrícola <strong>de</strong> Cotia construiu, em Jaguaré, um<br />

abate<strong>do</strong>urs <strong>de</strong> frangos com a capacida<strong>de</strong> diária <strong>de</strong><br />

5.000 unida<strong>de</strong>s.<br />

Em Ibiúna, a criação <strong>de</strong> frangos pelos<br />

japoneses iniciou-se em 1965. Os cria<strong>do</strong>res, na<br />

maioria, eram aqueles que já estavam no ramo da<br />

produção <strong>de</strong> ovos, portanto, utilizavam as granjas<br />

já construídas.<br />

A criação <strong>de</strong> frangos foi aumentan<strong>do</strong><br />

gradativamente e, nos anos <strong>de</strong> 1970, 21 famílias<br />

estavam no ramo. Entretanto, com a crise que se<br />

seguiu nos anos <strong>de</strong> 1980, 81 e 82, a maioria<br />

aban<strong>do</strong>nou o ramo e, em 1989, apenas 8 famílias<br />

continuavam na produção <strong>de</strong> frangos. A criação<br />

107<br />

<strong>de</strong> frangos teve continuida<strong>de</strong> até 1993, pouco antes<br />

da falência da C.A.C. Não po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> controlar a<br />

situação <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, a Cooperativa teve que<br />

encerrar o projeto <strong>de</strong> integração frangos e ovos,<br />

em fevereiro <strong>de</strong> 1995. Assim, os cria<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

frangos acabaram por dispersar se. Já nesta altura,<br />

restava apenas duas famílias no negócio, contu<strong>do</strong>,<br />

com o encerramento da integração, também<br />

acabaram por espalhar-se.<br />

Em 1979, iniciou-se a criação <strong>de</strong><br />

co<strong>do</strong>rna. Massato Ootsubo <strong>de</strong> Cachoeira, Ryuzo<br />

Suguimoto <strong>de</strong> Nos pintos foram os percursores.<br />

Após <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, o primeiro <strong>de</strong>ixou<br />

o ramo em 1992 e o segun<strong>do</strong> em 1991.<br />

• Moinho <strong>de</strong> rações <strong>de</strong> Ibiúna<br />

Inicialmente, os <strong>do</strong>is primeiros<br />

avicultores japoneses da região, abasteciam-se com<br />

os produtos <strong>do</strong> moinho <strong>de</strong> Vargem Gran<strong>de</strong>.<br />

Entretanto, com o aumento <strong>de</strong> avicultores e o<br />

número <strong>de</strong> cabeças nesta região, a produção <strong>do</strong><br />

moinho não conseguia aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda que<br />

crescia rapidamente. Foi então que surgiu a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir um moinho em Ibiúna.<br />

Assim, os avicultores liga<strong>do</strong>s à C.A.C. se uniram<br />

para solucionar o problema da ração.<br />

moinho <strong>de</strong> ração:<br />

A assembléia geral para a fundação <strong>do</strong><br />

* <strong>Da</strong>ta: dia 5 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1969.<br />

* Sócios funda<strong>do</strong>res: 17 sócios<br />

Shiguemori Maeda, Hi<strong>de</strong>yoshi Saito,<br />

Yoshihiko Maeda, Muneyoshi Nakayama,<br />

Hiroshi Nakamura, Yoshijiro Muramasu,<br />

Takayoshi Takafuji, Tsuyoshi Haraguchi,<br />

Yoshizo Shiokawa, Seiichi Setoguchi<br />

Keiko Hozawa, Hi<strong>de</strong>taro Tamoto,<br />

Shiguemassa Saito, Yoshio Kawakami,<br />

Yung Costa Manso, Hiroshi Doy, Francisco<br />

A. Bastos.<br />

Yoshijiro Muramatsu, Tsuyoshi Haraguchi,<br />

Shiguemassa Saito e Francisco A. Bastos parti­<br />

ciparam apenas da reunião <strong>de</strong> fundação, mas não<br />

se engajaram na construção <strong>do</strong> moinho. Portanto,<br />

o verda<strong>de</strong>iro número <strong>do</strong>s sócios funda<strong>do</strong>res eram

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