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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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APÓS O TÉRMINO DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL<br />

AUMENTA O NÚMERO DE<br />

IMIGRANTES PROCEDENTES<br />

DO INTERIOR DO ESTADO<br />

Termina<strong>do</strong> a Segunda Guerra Mundial,<br />

os japoneses voltaram a ter liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> país. Entretanto, tumultua<strong>do</strong> pelos<br />

próprios compatriotas que não queriam admitir a<br />

<strong>de</strong>rrota <strong>do</strong> Japão, a colônia japonesa teve que passar<br />

por momentos críticos; houve casos <strong>de</strong> <strong>de</strong>núncias,<br />

brigas e até mortes.<br />

Principalmente, no interior on<strong>de</strong> as<br />

informações eram escassas, o conflito entre<br />

compatriotas eram mais tenaz. A fim <strong>de</strong> escapar<br />

<strong>de</strong>ssas pressões e da falta <strong>de</strong> acesso as informações,<br />

como também para melhorar o nível da vida, muitos<br />

imigrantes <strong>de</strong>ixaram o interior e saíram em busca<br />

<strong>de</strong> melhores condições nos subúrbios <strong>de</strong> S. Paulo.<br />

Dez anos após o término da guerra, mais<br />

<strong>de</strong> 50.000 imigrantes vieram ao re<strong>do</strong>r da capital<br />

paulista. Ibiúna também foi alvo <strong>de</strong>sse êxo<strong>do</strong>;<br />

muitas famílias vieram a procura <strong>de</strong> um clima mais<br />

ameno e passaram a cultivar tomate e batata que<br />

eram as ve<strong>de</strong>tes da agricultura local. Entre os que<br />

se mudaram para esta região no pós-guerra, po<strong>de</strong>m<br />

citar Hiroshi Saito, Sotokichi Saito, Shigueo<br />

Fujikawa e Mi<strong>do</strong>ri Fujikawa em 1946, Yoshijiro<br />

Muramatsu, Takayoshi Takafuji e Kikuo Yoshizumi<br />

em 1947. Assim, muita gente seguiram o exemplo<br />

<strong>de</strong>stes antecessores; este "boom" trouxe mais <strong>de</strong><br />

30 famílias a Ibiúna.<br />

29<br />

CHEGAM OS IMIGRANTES DO<br />

APÓS-GUERRA<br />

Em 1950, iniciou-se a chegada <strong>de</strong><br />

imigrantes proce<strong>de</strong>ntes diretamente <strong>do</strong> Japão; eram<br />

familiares, parentes e amigos das famílias que já<br />

estavam instala<strong>do</strong>s em Ibiúna. Em 1953, reabriu-<br />

se oficialmente a imigração e, com isso, 51 pessoas<br />

custeadas pelos familiares e 90 pessoas que<br />

estavam reimigran<strong>do</strong> vieram para se instalar nesta<br />

região.<br />

Os primeiros imigrantes <strong>do</strong> pós-guerra<br />

que vieram <strong>do</strong> Japão foram: Massamitsu Ayukawa<br />

e Hissao Uchimura que se instalaram na fazenda<br />

Shiguemori Maeda, em 1952; os irmãos Tetsuo e<br />

Hiroyuki Kawakami que se instalaram na fazenda<br />

<strong>de</strong> Tsutomu Kawakami em 1955. Neste mesmo<br />

ano, a C.A.C. se encarregou em distribuir 21 jovens<br />

agricultores entre os associa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> Ibiúna. Este<br />

grupo, na ocasião, tornou-se a força motriz para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da colônia japonesa <strong>de</strong> Ibiúna.<br />

Além da C.A.C, outras comunida<strong>de</strong>s<br />

como Rikko-kai e Kenjin-kai também começaram<br />

a introduzir mais imigrantes. De outro la<strong>do</strong>, muitos<br />

japoneses imigraram <strong>do</strong>s países vizinhos <strong>do</strong> Brasil,<br />

como Bolívia, Peru, Paraguai e Argentina, como<br />

também <strong>do</strong> interior <strong>de</strong> São Paulo e outros esta<strong>do</strong>s,<br />

a fim <strong>de</strong> se juntarem aos mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Ibiúna.<br />

Graças a esta união, Ibiúna tornou-se uma das<br />

maiores produtoras <strong>de</strong> legumes.

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