História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

também recebia o diploma da Escola Japonesa.
A Festa Junina tornou-se um evento
anual da Escola Japonesa desde alguns tempo atrás.
A festa era realizada, em junho de cada ano, no
pequeno pátio que havia em frente da escola, onde
se reunia os alunos e os professores.
Porém, quando formaram a diretoria da
Associação dos País, em 1992, os membros desta
Associação também passaram a participar da festa,
tornando-a mais animada e divertida. Assim, com
a reorganização da Associação dos Jovens, em
1995, esta festa passou a ser realizada em conjunto
na sede desta Associação.
O Dia das Mães é comemorado
anualmente na segunda sexta-feira de maio. No
início era uma comemoração simples, porém,
ultimamente estão convidando as mães na sede do
Centro Cultural, onde elas se divertem com os
corais, danças e peças teatrais dos alunos.
Terminado as apresentações, cada um entrega o
seu presente à sua mãe e, depois disso, todos jun­
tos saboream o churrasco, os "oniguiris" e as
saladas preparados pelos pais, passando assim um
dia feliz com os familiares.
Em 1987, houve solicitações para que
fundassem uma pré-escola, contudo, como o
número de crianças não era suficiente e nem tinha
uma professora especializada, esse desejo não foi
atendido. Todavia, em 1990, a pré-escola passou a
funcionar com a participação de 20 crianças entre
5 a 6 anos. Em 1997, incluiu-se crianças de 4 anos
e o número manteve-se nas 21 crianças. E baseada
no sistema educacional japonês, onde as crianças
aprendem "origami", desenho, dança e ouvem
contos infantis do Japão. É administrado de forma
que as crianças se familiarizem ao idioma japonês,
sem qualquer imposição.
Em maio de 1993, pela primeira vez na
história da Escola Japonesa, matriculou-se um
aluno não-nikkei de 7 anos. Já em 1997, esse
número se elevou a sete alunos não-nikkeis que
freqüentam o curso de japonês.
Em 1995, no Concurso de Oratória e
70
Redação em Japonês, realizado em S. Paulo,
Miriam Aiko Kawakami conquistou o prêmio es­
pecial na parte de redação e, como estagiária,
visitou o Japão no ano seguinte onde passou um
mês. Na parte de oratória, Angela Yuko Massuoka
conquistou a Taça Cônsul Geral do Japão, o prêmio
máximo do Concurso.
Após 1995, em seguida, no ano de 1996,
uma outra aluna também da Escola Japonesa de
Ibiúna conquistou a Taça Cônsul Geral do Japão
e, como estagiária, passou durante um mês no
Japão.
Desde 1995 a 1997, o grupo de coral da
Escola Japonesa, regido por Kimiko Inoguchi,
participou do Festival de Apresentações Artísticas,
organizado pela Sociedade Brasileira de Cultura
Japonesa, em S. Paulo. Por três vezes, foi muito
aplaudido pela sua harmoniosa apresentação. Em
março de 1997, chega Makiko Hanada, professora
voluntária enviada pela Kokussai Kyoryoku
Jigyodan a Escola Japonesa de Ibiúna, para
ministrar aulas da classe mais avançada, durante
três anos.
Em 1956, foi realizado a 1 a formatura
de 10 alunos do curso supletivo (as formaturas de
1948 a 1950, não foram realizadas). Desde então,
até 1997, 474 alunos se formaram neste curso e,
hoje, estão trabalhando em áreas diversas.
Logo após o término da guerra, Akio
Konishi, que tinha uma venda e uma lavoura no
bairro de Cupim? a beira da estrada municipal, abriu
um curso de japonês e de corte e costura em sua
própria casa. Segundo dizem, estes cursos
continuaram aproximadamente até 1953; talvez, a
educação japonesa na região de Ibiúna, tenha
iniciado desta forma. Depois disso, Sotokichi Saito
contratou um professor particular para dar aula de
japonês aos seus filhos, na qual os filhos de Hiroshi
Saito também participaram; o professor contratado
foi Him Teraoka que hoje reside em Osasco.
Em 1980 a 1983, aproximadamente,