História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

entusiasmo cresceu. Mais tarde, nos anos 80, alguns
nipo-brasileiros, como o sr. João Kawakami, se
destacaram e criou-se um "bon-odori" típico de
Ibiúna.
A partir de 1995, passaram a se destacar
tocadores de tambores e cantores entre os jovens
nascidos em Ibiúna, criando desta forma uma
grande expectativa ao futuro dos eventos locais.
Nestes últimos anos, considerando o gosto da
juventude, procuraram acrescentar , "bombons e
mochi-maki" ao evento. Desta forma, o "bon-
odori" já se fixou profundamente no calendário de
eventos do Centro Cultural de Ibiúna, tomando
uma característica típica desta região.
A FESTA DE SUSHI
A Festa de Sushi (sushi-matsuri) é o
único evento do Centro Cultural com a finalidade
de arrecadar renda para esta entidade. Teve início
em 12 de agosto de 1995. Em março deste mesmo
ano, na reunião da diretoria,o então diretor
presidente, Fumiaki Suetsugu, sugeriu criar urna
fonte peculiar de renda para beneficiar o Centro
Cultural, na qual todos possam participar. Entre as
idéias expostas em discussão, a Festa do Shushi
foi acatada e, após algumas pesquisas, foi posta
em ação com muito êxito.
No início, como se tratava de um prato
que requer uma certa técnica culinária, tiveram que
criar uma comissão preparadora para discutir o que
fazer e como fazer. A comissão foi composta por
dez membros da sociedade, que possuíam uma
certa experiência na área da culinária, a qual se
aderiu a diretoria da Associação das Senhoras.
Felizmente, encontraram entre os
moradores de Ibiúna, elementos como Sei-ichi
Daike e Koujiro Tanaka que tinham experiência
no preparo de sushi, no Japão; comandados por
estes dois peritos, os homens foram divididos em
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alguns grupos e cada qual se encarregou em
preparar certas espécieis de peixes.
As mulheres, por sua vez, se
encarregaram em preparar o sushi a moda
"norifutomaki" e a " tekka-maki", como também o
" seki-han" e o " misso-shiru".
Após várias reuniões, a equipe solicitou
opiniões de alguns profissionais e chegou ao
denominador comum: para iniciar o evento, iria
preparar 700 a 800 pratos com 16 unidades de
sushis cada prato.
A fim de fazer o levantamento do custo
da matéria prima e do tempo de preparação, no dia
7 daquele mesmo mês, foi realizado um ensaio
geral na prática, preparando e experimentando o
sabor dos pratos preparados pela equipe.
Felizmente nesse dia compareceu o filho
de Walter Fukushima, que tem um restaurante
japonês em S. Paulo, e um seu auxiliar brasileiro
para colaborar nos preparativos. Daike e Tanaka
fizeram suas demonstrações perante a equipe e ao
público, criando assim uma atmosfera da Festa de
Sushi.
Além do mais, Nobuki Takano, que
trabalha na arte de jardinagem oriental, instalou
da 1 a a 3 a Festa de Sushi uma entrada tipicamente
japonesa com cerca de bambu, pedras e lanternas
de pedra, criando um ambiente bastante festivo e
aconchegante. E, Ryoichi Hayashi, por sua vez,
construiu um aquário que se tornou uma das
atrações desta Festa. Além disso, a Associação das
Senhoras e dos alunos do pensionato, passaram a
apresentar atrações com danças, coral e outras
apresentações.
No dia 3 de agosto de 1996, foi
realizado a 2 a Festa de Sushi. Como atração do
evento foi introduzido um aparelho japonês que
fabrica sushi, importado pelo Comercial Yamato;
na ocasião, obviamente, foi uma grande atração,
porque este robot fabricava sushi, um por um, e
enrolava-o com papel de celofane, cuja capacidade
de produção era de 800 unidades por hora. Era,