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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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5 o - CAPITULO<br />

AS ATIVIDADES DAS ENTIDADES ADERIDAS PELO C.C.I.<br />

ASSOCIAÇÃO DAS SENHORAS<br />

A Associação das Senhoras <strong>de</strong> Ibiúna<br />

foi fundada no dia 14 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1953. Antes da<br />

formação <strong>de</strong>sta Associação, em 1949, havia uma<br />

associação das mães e protetoras, que<br />

acompanhavam as crianças nas idas e voltas <strong>do</strong><br />

alojamento estudantil. O objetivo <strong>de</strong>sta associação<br />

era para manter intercâmbio <strong>de</strong> informações entre<br />

a escola e o lar, a fim <strong>de</strong> obterem instruções<br />

necessárias para a educação e orientação <strong>do</strong>s filhos<br />

<strong>de</strong>ntro da família. As mães recebiam<br />

constantemente instruções e advertências sobre as<br />

crianças internadas no pensionato escolar, afim <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>rem participar com os professores na formação<br />

da nova geração. Todavia, a saturação trouxe o<br />

<strong>de</strong>sinteresse às mães, cuja freqüência foi<br />

diminuin<strong>do</strong> ao ponto <strong>de</strong> encerrar tal ativida<strong>de</strong>.<br />

Após este fracasso, resolveram mudar o propósito<br />

<strong>de</strong>sta associação <strong>de</strong> mães e protetoras para ampliar<br />

os conhecimentos e elevar o nível <strong>de</strong> vida familiar<br />

e social. Foi com esta finalida<strong>de</strong> que fundaram a<br />

Associação das Senhoras.<br />

Há um registro da época que indica o<br />

propósito da Associação, que diz:<br />

"Nós, mulheres, não <strong>de</strong>vemos ficar<br />

alheias <strong>do</strong> tempo que avança progressivamente.<br />

Como integrantes da socieda<strong>de</strong>, já é tempo <strong>de</strong><br />

unirmos para tornarmo-nos uma existência<br />

compreensível e maternal no lar, como também<br />

uma boa colabora<strong>do</strong>ra nas ativida<strong>de</strong>s culturais e<br />

educacionais; não <strong>de</strong>vemos poupar esforços na<br />

busca da racionalização na maneira <strong>de</strong> ser. O<br />

importante é tornarmo-nos conscientes <strong>de</strong> que<br />

estamos viven<strong>do</strong> trancadas <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um conceito<br />

feudal, agarradas nas velhas tradições. Devemos,<br />

portanto, conscientizarmos o fato <strong>de</strong> que estamos<br />

<strong>de</strong>dican<strong>do</strong> apenas nos afazeres da família, ora na<br />

roça, ora nos cuida<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s filhos, como uma mera<br />

força braçal, sem se interessar com a evolução <strong>do</strong><br />

mun<strong>do</strong>. Doravante, <strong>de</strong>vemo-nos unir ao gran<strong>de</strong><br />

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