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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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carretos seriam distribuídas entre os associa<strong>do</strong>s.<br />

Contu<strong>do</strong>, no caso <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> Ibiúna, to<strong>do</strong>s<br />

concordaram em poupar essa renda para aplicá-la<br />

nas instalações e ativida<strong>de</strong>s culturais da região,<br />

como o pensionato estudantil e outros edifícios<br />

anexos.<br />

Entre os anos <strong>de</strong> 1950 a 1960, as<br />

compras <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s para as festas <strong>do</strong> ano novo,<br />

como frutas, peixes e outras coisas, estavam ao<br />

cargo <strong>do</strong>s membros da diretoria <strong>do</strong> G.T.C. Eles iam<br />

ao merca<strong>do</strong> central, na noite <strong>do</strong> dia 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro,<br />

a fim <strong>de</strong> comprar os peixes encomenda<strong>do</strong>s;<br />

passavam a noite em branco para separar e<br />

distribuir os peixes aos associa<strong>do</strong>s. Era uma tarefa<br />

trabalhosa e ingrata, pois sempre havia injustiça<br />

quan<strong>do</strong> repartiam peixes <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte como<br />

atum e outros; alguns sempre ficavam com a parte<br />

boa e outros com a inferior. No <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s anos,<br />

com o aumento <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s,<br />

cada um passou a fazer suas compras próprias e a<br />

compra coletiva extinguiu-se.<br />

Antes <strong>de</strong> 1958, já estavam fazen<strong>do</strong><br />

pesquisas anuais das estradas. Contu<strong>do</strong>, na ocasião<br />

em que Tsutomu Kawakami era o chefe <strong>do</strong> G.T.C,<br />

estabeleceram uma tabela nas estradas utilizadas<br />

pelos associa<strong>do</strong>s. Para classificá-las, percorreram<br />

as estradas com caminhões, guia<strong>do</strong>s pelos chefes<br />

<strong>de</strong> bairro, por on<strong>de</strong> transportavam os produtos.<br />

Assim, classificaram as estradas em quatro<br />

categorias, E, A, B e C, a fim <strong>de</strong> racionalizar o<br />

transporte <strong>do</strong> G.T.C.<br />

E = Especial; que fica há menos <strong>de</strong> 500 metros<br />

<strong>de</strong> uma estrada asfaltada.<br />

A = Que dá para transitar <strong>de</strong> corrente, mesmo nos<br />

dias chuvosos sem qualquer dificulda<strong>de</strong>.<br />

B = Que dá para transitar <strong>de</strong> corrente, mesmo<br />

nos dias <strong>de</strong> chuva, sem muita dificulda<strong>de</strong>.<br />

C = Que, nos dias chuvosos, mesmo <strong>de</strong> corrente<br />

é duvi<strong>do</strong>so transitar, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ser recusa<strong>do</strong><br />

a entrada <strong>de</strong> caminhão.<br />

De acor<strong>do</strong> com a categoria, a E e a A<br />

tinham suas vantagens no preço <strong>do</strong> carreto. Estas<br />

pesquisas eram executadas por três turmas em três<br />

caminhões e levaram três dias para terminá-las.<br />

35<br />

Como estas pesquisas oneravam muito, na reunião<br />

<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1971, foi <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> fazer os<br />

percursos anuais com uma kombi. Estas pesquisas<br />

sobre o esta<strong>do</strong> das estradas continuaram até 1984<br />

e, no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong> tempo, como as estradas<br />

começaram melhorar acabaram por <strong>de</strong>sistir.<br />

Em 1959, começou a surgir o problema<br />

<strong>do</strong> transporte com caminhão próprio. A fim <strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>r manter o G.T.C, foram obriga<strong>do</strong>s<br />

estabelecer uma norma rigorosa a respeito. Aqueles<br />

que possuíam caminhão particular, precisavam <strong>de</strong><br />

permissão <strong>do</strong> chefe <strong>do</strong> Grupo para po<strong>de</strong>rem<br />

transportar suas produções por conta própria. No<br />

caso <strong>de</strong> usar o transporte próprio, eram obriga<strong>do</strong>s<br />

a pagar 10% <strong>do</strong> carreto cobra<strong>do</strong> pelo G.T.C. a fim<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r mantê-lo. E, o associa<strong>do</strong> que não<br />

apresentava a nota <strong>de</strong> remessa, teria que pagar 20%<br />

a G.T.C. No início to<strong>do</strong>s respeitavam a regra,<br />

porém, no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s anos, os associa<strong>do</strong>s não<br />

mais obe<strong>de</strong>ciam a norma até que tiveram que<br />

extingui-la.<br />

Em 1961, na gestão <strong>do</strong> conselheiro<br />

fiscal Motoji Morita, foi construí<strong>do</strong> a garagem -<br />

<strong>de</strong>pósito <strong>do</strong> G.T.C. que terminou em 24 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>do</strong> mesmo ano; um edifício <strong>de</strong> 40 metros por 18<br />

metros e, numa das extremida<strong>de</strong> foi construí<strong>do</strong> um<br />

palco. Como naquela época não havia um prédio<br />

maior, a garagem foi utilizada pelos jovens para<br />

projetarem filmes e pelos associa<strong>do</strong>s para<br />

realizarem festa <strong>de</strong> casamento e eventos. Após a<br />

construção da se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Centro Cultural <strong>de</strong> Ibiúna,<br />

a garagem passou a ser utilizada também como<br />

<strong>de</strong>pósito <strong>de</strong> milho para ração e <strong>de</strong> fertilizantes.<br />

Em 1976, foi construí<strong>do</strong> uma laje <strong>de</strong> 34<br />

metros por 10 metros ao la<strong>do</strong> da garagem, on<strong>de</strong><br />

passaram a guardar os caminhões.<br />

A partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1948, mais ou<br />

menos, iniciou-se anualmente uma pesquisa <strong>do</strong>s<br />

merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> São Paulo. Era uma forma <strong>de</strong> evento<br />

para finalizar a gestão <strong>do</strong>s chefes <strong>de</strong> cada bairro.<br />

A pesquisa durava três dias e duas noites <strong>de</strong><br />

hospedagens; além das pesquisas nos merca<strong>do</strong>s,<br />

realizavam-se mesa re<strong>do</strong>nda com os diretores da<br />

Cooperativa Agrícola <strong>de</strong> Cotia, visitavam o<br />

supermerca<strong>do</strong> e outras instalações da Cooperativa.

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