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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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construção da moradia teve seu início no dia 7 <strong>de</strong><br />

maio <strong>de</strong> 1952 e, usan<strong>do</strong> o mesmo sistema <strong>de</strong><br />

mutirão para baratear o custo, a obra foi concluída<br />

em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong>sse mesmo ano. Deste mo<strong>do</strong>, o<br />

prof. Akio Shimizu, o orienta<strong>do</strong>r e responsável<br />

pelos estudantes e pelos jovens, conseguiu ter sua<br />

privacida<strong>de</strong> e in<strong>de</strong>pendência, após três anos <strong>de</strong><br />

espera.<br />

Na assembléia extraordinária<br />

convocada em fevereiro <strong>de</strong> 1953, foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong><br />

fundar uma escola agrícola <strong>de</strong> aprendiza<strong>do</strong><br />

supletivo; foi <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> também a construção <strong>de</strong><br />

um prédio próprio para po<strong>de</strong>r ministrar as aulas,<br />

medin<strong>do</strong> 20 metros por 10 metros. Para a<br />

construção foi solicita<strong>do</strong> aos membros da<br />

comunida<strong>de</strong> a autorização <strong>de</strong> aplicar os<br />

$200:000.000 (duzentos contos <strong>de</strong> réis) poupa<strong>do</strong>s<br />

pela Associação <strong>do</strong>s Jovens e os $180:000.000<br />

(cento e oitenta contos <strong>de</strong> réis) da renda <strong>do</strong> G.T.C.<br />

Distribuíram um prospecto, explican<strong>do</strong> a finalida<strong>de</strong><br />

das escolas projetadas, a fim <strong>de</strong> conseguir a<br />

permissão da colônia local. Libera<strong>do</strong> a verba, em<br />

março foi assina<strong>do</strong> um contrato <strong>de</strong> $300:000.000<br />

(trezentos contos <strong>de</strong> réis) com um empreiteiro para<br />

construir as escolas, as moradias <strong>do</strong>s professores e<br />

acrescentar o pensionato para os estudantes, cujo<br />

número aumentava dia após dia. A obra teve início<br />

no dia 15 <strong>de</strong> junho 1953 e terminou no dia 11 <strong>de</strong><br />

novembro daquele mesmo ano. Após a assembléia<br />

geral <strong>de</strong> 1954, realizou-se um coquetel, no qual<br />

esteve presente o diretor executivo da C.A.C., o<br />

sr. Kenkichi Shimomoto. Nesse mesmo ano, a fim<br />

<strong>de</strong> aumentar o número <strong>de</strong> sócios, foi aboli<strong>do</strong> a taxa<br />

<strong>de</strong> ingresso para os mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Ibiúna,<br />

facilitan<strong>do</strong> o aproveitamento da Socieda<strong>de</strong> <strong>do</strong>s Pais<br />

e Protetores.<br />

Em 1954, o número <strong>de</strong> estudantes que<br />

faziam uso <strong>do</strong> pensionato ultrapassou os 100.<br />

Então, a Associação viu-se obriga<strong>do</strong> em ampliar o<br />

pensionato e construiu, na parte norte, uma<br />

extensão <strong>de</strong> 25 metros. Acrescentou-se também o<br />

refeitório e o comprimento total ultrapassou os 96<br />

metros, que é o tamanho atual; tamanho este<br />

atingi<strong>do</strong> em fevereiro <strong>de</strong> 1955.<br />

Desta forma, após a sua fundação, a<br />

45<br />

Associação <strong>do</strong>s Pais e Protetores veio se<br />

empenhan<strong>do</strong> no aprimoramento <strong>do</strong> pensionato e<br />

das escolas.<br />

Em 22 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1956, na ocasião<br />

da 8 a assembléia geral, houve uma mudança no<br />

sistema <strong>de</strong> nomear o presi<strong>de</strong>nte da Associação. Até<br />

então, como esta entida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pendia <strong>do</strong> G.T.C, o<br />

mesmo presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ste grupo tornava-se<br />

automaticamente o presi<strong>de</strong>nte daquela Associação.<br />

Todavia, no <strong>de</strong>correr <strong>do</strong>s anos, como a Associação<br />

já havia <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> o seu <strong>de</strong>sempenho necessário<br />

e os serviços <strong>de</strong> administrar o pensionato e as<br />

escolas se tornaram muito volumoso, surgiu a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eleger outros elementos para dirigir<br />

a entida<strong>de</strong>. Então, o presi<strong>de</strong>nte e o assessor <strong>de</strong><br />

tesoureiro passou a ser <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por meio <strong>de</strong><br />

votos. Assim, o presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> G.T.C. passou a ser<br />

o vice-presi<strong>de</strong>nte, os conselheiros, ou diretores da<br />

Associação; e, o assessor eleito auxiliar <strong>do</strong><br />

tesoureiro. Este sistema durou até o sr. Sussao<br />

Haraguchi assumir a direção, após ter se<br />

aposenta<strong>do</strong> das funções <strong>do</strong> G.T.C. ao qual se<br />

<strong>de</strong>dicou durante longos anos.<br />

Mediante o resulta<strong>do</strong> da primeira<br />

eleição, foi eleito o sr. Takashi Kawakami que se<br />

tornou o 9 o presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>do</strong>s Pais e<br />

Protetores. Logo, no dia 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1956, foi<br />

convoca<strong>do</strong> uma assembléia extraordinária na qual<br />

foi esclarecida a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> legalizar a posição<br />

da Associação; não mais podia continuar na<br />

clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong> sem correr o risco <strong>de</strong> pagar<br />

impostos, multas e até o perigo <strong>do</strong> fechamento <strong>do</strong>s<br />

estabelecimentos. Como exemplo, citou-se o caso<br />

da escola <strong>de</strong> língua japonesa <strong>de</strong> Cotia que, na<br />

ocasião, estava procuran<strong>do</strong> legalizar seus<br />

estabelecimentos <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

legislação brasileira. Seguin<strong>do</strong> o exemplo <strong>de</strong> Cotia,<br />

os estabelecimentos estudantis <strong>de</strong> Ibiúna também<br />

passou a ser parte das ativida<strong>de</strong>s da Centro Cultural<br />

local.

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