História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

No concurso brasileiro de oratória
realizado em S. Paulo, no mês de junho de 1980,
Shoko Shimizu (atual sobrenome Suetsugu)
conquistou o primeiro colocado da categoria E (en­
tre 14 a 15 anos de idade).
Em 13 de julho de 1979, um grupo de
70 alunos da Escola Japonesa de Pereira Barretos
veio visitar o pensionato de Ibiúna no intuito de
ampliar o bom relacionamento entre as escolas. Os
visitantes foram divididos em pequenos grupos e
hospedaram nas casas de familiares dos alunos da
escola de Ibiúna.
No dia 19 de junho do mesmo ano, uma
embaixada infantil de boa vizinhança, organizada
pela Federação de Educação Japonesa (Nichi
Gaku-ren), formada por 26 pessoas na qual 10 eram
de Ibiúna, partiu rumo ao Japão. Sueko Todo,
professora de língua japonesa, liderou a comitiva,
que regressou ao Brasil no dia 30 de julho. No 18°
concurso infantil de oratória, realizado em S. Paulo
no dia 3 de julho de 1983, Mayumi Saito que esteve
na comitiva falou a respeito da impressão que
sentira nessa viagem a terra dos pais e conquistou
a primeira colocada da categoria F (entre 16 a 17
anos de idade).
-Tsutomu Kiuchi foi admitido, em
março de 1970, como tesoureiro auxiliar de Sussao
Haraguchi do Grupo de Transporte Coletivo, setor
de administração da Escola Japonesa do
pensionato. Partindo daí, tornou-se professor de
japonês, substituto de diretor, diretor do
pensionato, técnico do time infantil de beisebol e
veio a acumular o cargo de escriturado da diretoria
da entidade local. Sua dedicação ao Centro Cul­
tural e a Escola Japonesa foi notória. Todavia, em
março de 1983, arruinou a saúde e acabou se
demitindo; mudou-se para o estado de Santa
Catarina, a fim de tratar da sua doença onde passou
a lecionar numa escola japonesa da região. Todavia,
a doença se agravou e acabou falecendo. Em 1992,
graças ao esforço do diretor Shimizu, o corpo de
Kiuchi foi exumado e transladado de S. Joaquim
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para o cemitério de Ibiúna, onde os ex-alunos
construíram uma campa memorial.
Entre agosto de 1985 até maio do ano
seguinte, Tetsutaro Iwashita, professor aposentado
do município? de Kushima, Miyazaki-ken, Japão,
veio dar ênfase à educação japonesa de Ibiúna,
como professor voluntário. A partir de abril a junho
de 1988, outro professor voluntário, Tomoo
Takeda, veio do Japão para ministrar algumas aulas
de japonês. Então, a Associação dos Pais e
Protetores estabeleceu uma norma de que esses
auxílios educacionais devem se basear nas regras
da realidade brasileira.
A partir de fevereiro de 1967, durante
19 anos, Sueko Todo dedicou-se às crianças do
pensionato e a escola japonesa. Porém, em
dezembro de 1985, após a formatura do ano, ela
deminitiu-se e foi morar com a filha em S. Paulo.
Tinha como hobby, desde o tempo que morava em
Ibiúna, o haiku (poesia típica japonesa, formada
de 17 sílabas). Ainda hoje, ela emite suas poesias
a uma revista de haiku "Koyuki" e comparece nos
casamentos e aniversários dos ex-alunos,
acompanhada por sua filha. Nas reuniões de
colegas de classe, organizadas por Michie Suzuki
(antigo sobrenome Kakuda) e Kumiko Ogushi
(antigo sobrenome Hayashi) também a professora
comparece para reaquecer os antigos
relacionamentos de mestre-alunos.
Como já foi citado, a designação da
formatura do curso supletivo da Escola Japonesa,
que teve início em 1984, foi mudada a partir de
1988. Até então, era denominado "formatura do
curso supletivo agrícola", porém, a partir deste ano,
passou a ser mencionado, "formatura da Escola
Japonesa". A capacidade do rendimento escolar
foi baseado no teste internacional de capacitação
da língua japonesa, dividido em três categorias.
Aqueles que conseguissem passar por estes três
exames, recebiam o diploma. Foi estabelecido
também um outro curso especial de categoria su­
perior (categoria um) e categoria médio (categoria
dois); quem fosse aprovado nesses dois exames,