13.04.2013 Views

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

solicitou ao então governa<strong>do</strong>r Matias <strong>de</strong> Abrão<br />

Pereira para que a região fosse <strong>de</strong>signada<br />

arquidiocese. Desta forma, no dia 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

1811, a igreja renovada passou a ser <strong>de</strong>nominada<br />

Arquidiocese da Nossa Senhora das Torres <strong>de</strong> Úna.<br />

Mediante a lei 10, <strong>de</strong>cretada no dia 24<br />

<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1857, Úna tornou-se distrito. Naquela<br />

ocasião, o coronel Antônio Vieira Franco, que lutou<br />

na guerra <strong>do</strong> Paraguai, possuía uma plantação on<strong>de</strong><br />

hoje é o Colégio. Naquela época, nos arre<strong>do</strong>res <strong>de</strong><br />

Ibiúna havia muitas famílias com o sobrenome<br />

Soares.<br />

Em 1876, mediante um <strong>de</strong>creto lei, a<br />

região passou a tomar uma posição importante nas<br />

eleições provinciais. E, em 1877, foi instalada uma<br />

prisão.<br />

Em 1890, entraram muitos imigrantes<br />

italianos na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Úna e passaram a se <strong>de</strong>dicar<br />

na agricultura e no comércio.<br />

Em 1898, muitos imigrantes sírio-<br />

libaneses se instalaram na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Úna e se<br />

empenharam no comércio.<br />

Em 1932, os imigrantes japoneses<br />

vieram para trabalhar na agricultura, afim <strong>de</strong> abrir<br />

um novo horizonte.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 1892, mediante o <strong>de</strong>creto<br />

lei 80, Úna passou a ser comarca. Posteriormente,<br />

conforme a Lei Estadual n° 14.334 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 1944, Úna foi eleva<strong>do</strong> a município e<br />

passou a ser chamada <strong>de</strong> Ibiúna. De acor<strong>do</strong> com<br />

esta lei, parte da área <strong>de</strong> Pieda<strong>de</strong> foi anexada a<br />

Ibiúna, entretanto, mediante a Lei n.° 2.456, <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1948, uma parte <strong>de</strong> Ibiúna foi<br />

anexada, <strong>de</strong>sta vez, ao distrito <strong>de</strong> Pieda<strong>de</strong>. E, esta<br />

mesma lei, anexou a comarca <strong>de</strong> Ibiúna a <strong>de</strong> São<br />

Roque por ser a mais próxima da capital paulista.<br />

Todavia, basea<strong>do</strong> na lei estadual n°<br />

5.121, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1958, que <strong>de</strong>terminou<br />

a <strong>de</strong>marcação das áreas territoriais, Ibiúna voltou<br />

a ser novamente comarca, juntamente com a região<br />

da capital e da Paruru. Na parte on<strong>de</strong> se juntavam<br />

os rios Sorocabuçú, Sorocamirim e Úna, havia uma<br />

cachoeira. Em 1912, o engenheiro Bernar<strong>do</strong> Ritifes<br />

construiu uma represa <strong>de</strong> 31 quilômetros<br />

quadra<strong>do</strong>s, com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenar<br />

133.000.000 <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água. A represa<br />

passou a ser chamada <strong>de</strong> Ituporanga, on<strong>de</strong> funciona<br />

uma usina hidrelétrica. Com o crescimento da<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>iras<br />

industrializadas para construções, lenha e carvão<br />

Segun<strong>do</strong> um <strong>do</strong>cumento da prefeitura local, ÚNA<br />

é uma palavra tupi cujo significa<strong>do</strong> é "preto", ou "escuro".<br />

Os índios chamavam esta região <strong>de</strong> ÚNA por causa da<br />

condição climática, isto é, a <strong>de</strong>nsa neblina que cobria a vasta<br />

floresta <strong>do</strong> litoral paulista.<br />

Em 1944, quan<strong>do</strong> a região foi eleva<strong>do</strong> para<br />

município, constatou-se <strong>de</strong> que já havia um município<br />

chama<strong>do</strong> ÚNA. Portanto, para evitar qualquer confusão, acrescentaram a<br />

palavra IBI como prefixo, que significa "área" ou "lugar" na mesma língua<br />

tupi. Procuraram saber quem <strong>de</strong>u esse nome <strong>de</strong> Ibiúna a região, entretanto,<br />

a questão não foi esclarecida.<br />

Um outro <strong>do</strong>cumento a respeito <strong>do</strong> nome da região, menciona que<br />

IBIÚNA provém da <strong>de</strong>signação <strong>do</strong> rio Úna. "I" que significa "água" com<br />

"úna" que significa "escura", isto é, "água escura". Todavia, como ÚNA<br />

abrangia a vasta região que se extendia <strong>de</strong> Cotia até Votorantim, acredita-se<br />

que o nome foi da<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a condição climática da região pelos<br />

índios que habitavam nesta vasta área.<br />

21

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!