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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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cultivo <strong>de</strong> crisântemos <strong>de</strong> inverno e crisântemos<br />

silvestres. Neste mesmo ano, Hi<strong>de</strong>o Takagui<br />

comprou uma gleba no km 60 da estrada <strong>do</strong>s<br />

Ban<strong>de</strong>irantes, on<strong>de</strong> iniciou o cultivo <strong>de</strong> rosas e<br />

crisântemos silvestres.<br />

Naquele ano <strong>de</strong> 1972, com a introdução <strong>do</strong>s<br />

crisântemos Suprer (Margarida), o cultivo <strong>de</strong><br />

crisântemos mediante a técnica <strong>de</strong> iluminação teve<br />

um <strong>de</strong>senvolvimento fora <strong>do</strong> comum, cuja técnica<br />

acabou por <strong>do</strong>minar to<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> cultivo <strong>do</strong>s<br />

crisântemos da região ibiunense. Com isso, o<br />

número <strong>de</strong> cultiva<strong>do</strong>res foi aumentan<strong>do</strong> a cada ano,<br />

aumentan<strong>do</strong> também a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção e<br />

melhoran<strong>do</strong> a qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s produtos. De outro<br />

la<strong>do</strong>, como o cultivo das rosas era imprópria na<br />

região amena <strong>de</strong> Ibiúna, durante o inverno, a partir<br />

<strong>de</strong> 1980 os floricultores <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> plantar esta<br />

espécie <strong>de</strong> flor.<br />

Além <strong>de</strong> introduzir a técnica <strong>de</strong> iluminação<br />

aplicada no cultivo das flores, a Flora Saito passou<br />

a cultivar as varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> samambaia, pois a<br />

apreciação das plantas ornamentais começava<br />

aumentan<strong>do</strong> a cada ano. Em 1978, Nobuko, a irmã<br />

mais nova <strong>do</strong>s Saitos, conseguiu <strong>de</strong>senvolver a<br />

reprodução da samambaia <strong>de</strong> metro mediante o<br />

cultivo <strong>do</strong> poro, quebran<strong>do</strong> assim o conceito <strong>do</strong><br />

processo <strong>de</strong> criar esta espécie <strong>de</strong> planta. Este fato,<br />

merece menção especial, pois é mais um motivo<br />

<strong>de</strong> orgulho da região ibiunense.<br />

Em 1979, Takao Yamamura que vinha<br />

cultivan<strong>do</strong> rosas, passou a cultivar crisântemos em<br />

vaso; foi a primeira tentativa feita em Ibiúna. A<br />

essa altura, Minoru Kawakami que vinha se<br />

<strong>de</strong>dican<strong>do</strong> a avicultura no bairro <strong>de</strong> Ressaca,<br />

<strong>de</strong>sistiu o ramo <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> aves e transformou a<br />

enorme área <strong>de</strong> granjas em estufas coberta <strong>de</strong><br />

plástico para se <strong>de</strong>dicar ao cultivo <strong>de</strong> plantas<br />

ornamentais.<br />

Após mea<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1980, a floricultura se<br />

expandiu mais ainda e as varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> flores<br />

também aumentou. As flores <strong>de</strong> corte e <strong>de</strong> vaso<br />

aumentaram com as instalações <strong>de</strong> estufas<br />

gigantescas com cobertura <strong>de</strong> plástico, algumas<br />

com estruturas <strong>de</strong> ferro, outras com materiais não<br />

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ferrosos. Com essas infra-estruturas, foram<br />

introduzidas técnicas mo<strong>de</strong>rnas <strong>do</strong> exterior e a<br />

produção <strong>de</strong> flores passou a se agigantar <strong>de</strong> maneira<br />

assusta<strong>do</strong>ra.<br />

Em 1990, foi introduzi<strong>do</strong> <strong>do</strong> Japão as<br />

espécies kikyo da Turquia e a autromeria, muito<br />

preferidas naquele país, que se adaptaram bem ao<br />

clima <strong>de</strong> Ibiúna, on<strong>de</strong> passaram a ser diversificadas<br />

em inúmeras varieda<strong>de</strong>s.<br />

As áreas <strong>de</strong> cultivo também foram<br />

ampliadas e, com a utilização das mudas<br />

imunizadas produzidas em laboratórios, a produção<br />

<strong>de</strong> flores tomou volume. Hoje, mais <strong>de</strong> cinqüenta<br />

famílias se <strong>de</strong>dicam à floricultura e a introdução<br />

das técnicas mo<strong>de</strong>rnas continuam avoluman<strong>do</strong> os<br />

negócios <strong>de</strong>ste ramo.<br />

HISTÓRIA DO COMÉRCIO E<br />

DA INDÚSTRIA<br />

No perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 1930, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Úna,<br />

em torno da rua Quinze <strong>de</strong> Novembro, havia apenas<br />

algumas casas <strong>de</strong> comércio, cujos proprietários<br />

eram <strong>de</strong> origem sírio e italiano. Entre os japoneses,<br />

Toshinori Kikunaga foi o precursor na área <strong>de</strong><br />

negócios; tinha uma venda na rua Quinze <strong>de</strong><br />

Novembro, n° 214, que iniciou no ano <strong>de</strong> 1938.<br />

Em 1941, Kikunaga ven<strong>de</strong>u o seu estabelecimento<br />

ao Tokimi Samejima e construiu um prédio <strong>de</strong> três<br />

andares no n° 24 da mesma rua, on<strong>de</strong> instalou um<br />

bar, restaurante e hotel.<br />

Afasta<strong>do</strong> da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Úna, no bairro<br />

Cupim, Teruo Konishi montou uma venda em 1942<br />

e passou a dirigir a lavoura e o comércio. Porém,<br />

esta venda durou apenas <strong>do</strong>is anos. Já em 1945, a<br />

Cooperativa Agrícola <strong>de</strong> Cotia instalou, <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong><br />

seu estabelecimento <strong>de</strong> Ibiúna, uma seção <strong>de</strong> venda<br />

on<strong>de</strong> passou a comercializar produtos necessários<br />

ao cotidiano <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s.<br />

Em 1947, Nobutoshi Kaneko montou<br />

um bar na rua Quinze <strong>de</strong> Novembro, n° 46, e, como

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