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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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fazer "sushi" e muitas outras coisas.<br />

(O primeiro curso foi da<strong>do</strong> pelo sr. Ichizo<br />

Saito e sua senhora que trabalharam com peixaria<br />

em Tokyo até imigrarem ao Brasil.<br />

Ensinaram no primeiro dia, "nori-maki<br />

sushi", "nama-zushi", "shime-iwashi zushi", "ebi-<br />

zushi" e outros. Naquela noite, realizaram um<br />

jantar convidan<strong>do</strong> os membros da G.T.C. para testá-<br />

los.<br />

No segun<strong>do</strong> dia, apren<strong>de</strong>ram "tai-oboro",<br />

"tai-kenchin-mushi", "chawan-mushi", "tai-<br />

shioyaki", "tamago-kamaboko" e outros. Todas as<br />

<strong>de</strong>spesas foram custeadas pelo G.T.C. Convidaram<br />

o sr. Ninomiya, consultor da Associação das<br />

Senhoras para o jantar a fim <strong>de</strong> experimentar os<br />

pratos prepara<strong>do</strong>s. O curso <strong>de</strong> culinária, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

então, tornou-se um <strong>do</strong>s eventos das senhoras <strong>de</strong><br />

Ibiúna.)<br />

YOSHIZUMI - Na ocasião da fundação éramos<br />

34 associadas e no ano seguinte elevou-se para 119<br />

sócias.<br />

MAEDA - É sim! Como expandiu rapidamente!<br />

Foi porque <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> <strong>do</strong>is, três anos, muitas famílias<br />

vieram se instalar aqui em Ibiúna.<br />

KAWAMURA - Hoje as mulheres não trabalham<br />

muito. Mas naquela época, todas as <strong>do</strong>nas <strong>de</strong> casa<br />

trabalhavam nos serviços braçais junto com o<br />

mari<strong>do</strong>.<br />

KAWAKAMI - Carregávamos água em duas latas<br />

<strong>de</strong> vinte litros para preparar o "ofuro", cortávamos<br />

capim para alimentar os burros.<br />

MAEDA - Meu mari<strong>do</strong> plantava alqueires e<br />

alqueires <strong>de</strong> batata e para sulfatar toda essa área,<br />

eu também tive que carregar latas e latas <strong>de</strong> água<br />

para encher os tambores <strong>de</strong> 200 litros.<br />

KAWAKAMI - A Chieko não sofreu muito, não<br />

é?<br />

144<br />

KAWAKAMI - É nada! Eu também tive que<br />

carregar sacos <strong>de</strong> adubo com 60 quilos.<br />

YOSHIZUMI - A Chieko ainda é forte, né.<br />

SUMIYA - Além <strong>do</strong> curso <strong>de</strong> culinária, quais foram<br />

as outras ativida<strong>de</strong>s?<br />

YOSHIZUMI - "Ikebana" é uma das ativida<strong>de</strong>s<br />

que está duran<strong>do</strong> mais. Convidamos uma<br />

professora <strong>de</strong> São Paulo e este ano está<br />

completan<strong>do</strong> 25 anos.<br />

KAYAMA - Naquela época uma professora <strong>de</strong> São<br />

Paulo!<br />

YOSHIZUMI - Sim, ela veio mensalmente sem<br />

falta.<br />

SIIMIYA - E a dança japonesa, quan<strong>do</strong> começou?<br />

KAWAMURA - A dança japonesa começou em<br />

1973, talvez...<br />

KAYAMA - Não tem foto da Associação? Esta é<br />

<strong>de</strong> Maringá, não é? (aponta o livro comemorativo<br />

<strong>de</strong> Maringá)<br />

KAWAMURA - Tem sim. Na casa da Chieko <strong>de</strong>ve<br />

ter, não tem?<br />

KAWAMURA - Deve ter, mas preciso procurá-<br />

la.<br />

KAWAMURA - Eu tenho uma <strong>do</strong> 30° aniversário<br />

da Associação. Não serve? (fica <strong>de</strong> entregar a foto<br />

mais tar<strong>de</strong>)<br />

KAWAKAMI - No 25° aniversário <strong>do</strong> pensionato<br />

estudantil, foi realiza<strong>do</strong> o primeiro "bon-o<strong>do</strong>ri" e<br />

a partir <strong>de</strong>ste evento começamos montar a barraca<br />

<strong>de</strong> "u<strong>do</strong>m". Des<strong>de</strong> então, to<strong>do</strong>s os anos viemos<br />

continuan<strong>do</strong> com a barraca.

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