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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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YOSHIZUMI - No começo não teve muita saída,<br />

mas foi crescen<strong>do</strong> e chegamos a ven<strong>de</strong>r mais <strong>de</strong><br />

1.000 por cada "bon-o<strong>do</strong>ri".<br />

SUMIYOSHI - No começo, até o tambor <strong>de</strong> "bon-<br />

o<strong>do</strong>ri" pedíamos empresta<strong>do</strong> ao Fukushima<br />

Kenjinkai.<br />

(Segun<strong>do</strong> as anotações daquela época, para<br />

organizar o primeiro "bom-o<strong>do</strong>ri", o sr. Shukei<br />

Hogari e a turma <strong>de</strong> Fukushima tomaram iniciativa,<br />

convidan<strong>do</strong> os cantores <strong>do</strong> grupo Minyo-hozon-<br />

kai <strong>de</strong> São Paulo. A sub-se<strong>de</strong> <strong>do</strong> Fukushima kenjin­<br />

kai <strong>de</strong> Pieda<strong>de</strong> emprestou o tambor e as lanternas,<br />

participan<strong>do</strong> com um grupo <strong>de</strong> 10 pessoas; a<br />

Associação das Senhoras <strong>de</strong> Pieda<strong>de</strong> participou<br />

com 30 dançarinas.<br />

As senhoras <strong>de</strong> Ibiúna costuraram 50 "happi"<br />

e ven<strong>de</strong>ram aos participantes)<br />

SUMIYA - A torre foi construída naquela ocasião?<br />

KAWAKAMI - Acho que ainda não tinha. (A torre<br />

foi construída em 25 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1974, na ocasião<br />

<strong>do</strong> 2 o "bon-o<strong>do</strong>ri". Até este ano, o tambor foi<br />

pedi<strong>do</strong> empresta<strong>do</strong> para realizar o evento).<br />

YOSHIZUMI - Não tinha, não. Era uma coisa bem<br />

simples.<br />

SUMIYOSHI - Comparan<strong>do</strong> com aqueles tempos,<br />

hoje temos muitas diversões.<br />

KAWAKAMI - Criaram também as ativida<strong>de</strong>s<br />

esportivas, né.<br />

KAWAMURA - O "karaoke" <strong>do</strong> Centro Cultural<br />

também.<br />

SUMIYA - Solicitamos uma palestra ao sr.<br />

Shimomoto, o diretor executivo da Cooperativa<br />

Agrícola <strong>de</strong> Cotia, não foi?<br />

MAEDA - Naquela época, ele fazia muitas<br />

palestras.<br />

145<br />

SUMIYA - Fizemos muitas excursões também, né.<br />

MAEDA - As excursões começamos mais tar<strong>de</strong>.<br />

Viajávamos uma vez a cada <strong>do</strong>is anos. Mas<br />

viajávamos durante uma semana pelo interior <strong>do</strong><br />

Brasil. Eu que não conhecia nada, fiquei<br />

conhecen<strong>do</strong> com essas excursões.<br />

(Dias <strong>de</strong>pois, tivemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ler<br />

as anotações da Associação, pelas quais soubemos<br />

que a entida<strong>de</strong> convidava intelectuais da colônia,<br />

como também pedia ao professor responsável <strong>do</strong><br />

alojamento estudantil fazer palestras cinco ou seis<br />

vezes por ano.<br />

As excursões, além das viagens longas pelo<br />

interior como a sra. Maeda citou, fizeram também<br />

pequenas jornadas duas vezes por ano, visitan<strong>do</strong><br />

instituições beneficentes).<br />

MAEDA - Mantemos amiza<strong>de</strong> com as Associações<br />

das Senhoras <strong>do</strong> interior, fomos à Sete Quedas, à<br />

Foz <strong>do</strong> Iguaçu, à Brasília quan<strong>do</strong> terminaram <strong>de</strong><br />

construir. Naquela época não tínhamos a<br />

empreitada <strong>de</strong> preparar comidas para os dias<br />

especiais.<br />

YOSHIZUMI - A Associação tornou-se ocupada,<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> começar as empreitadas <strong>do</strong>s buffet <strong>de</strong><br />

casamento. Uns tempos, tinha tantos casamentos<br />

que era uma verda<strong>de</strong>ira correria.<br />

KAWAKAMI - No meu caso, tornei-me uma sócia<br />

apenas <strong>de</strong> nome, pagan<strong>do</strong> as mensalida<strong>de</strong>s sem<br />

participar nas ativida<strong>de</strong>s. É que estava crian<strong>do</strong><br />

muitos filhos e não foi possível participar durante<br />

vinte anos.<br />

YOSHIZUMI - No meu caso, foi uma salvação<br />

ter ingressada na Associação, pois eu andava tão<br />

<strong>de</strong>primida e <strong>de</strong>cepcionada com o ambiente<br />

brasileiro que vivia choran<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os dias. Só<br />

<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> tornar-me sócia é que consegui rir<br />

espontaneamente em voz alta.<br />

MAEDA - A <strong>do</strong>na Yoshizumi sofreu muito, né.

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