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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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a solenida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inauguração <strong>do</strong> novo pensionato e<br />

da se<strong>de</strong> social da Associação <strong>do</strong>s Jovens. A<br />

solenida<strong>de</strong> foi efetuada na nova se<strong>de</strong> <strong>do</strong>s jovens,<br />

na qual estiveram presente o Cônsul Geral<br />

<strong>do</strong> Japão em S. Paulo (Suzuki), o Prefeito <strong>de</strong> Ibiúna<br />

e os membros da diretoria da Cooperativa. Após a<br />

parte protocolar, foi ofereci<strong>do</strong> um churrasco aos<br />

convida<strong>do</strong>s; cada bairro <strong>do</strong>ou um leitão e três<br />

frangos para festejar o evento. A noite, a<br />

Associação <strong>do</strong>s Pais e Protetores realizaram<br />

"enguei-kai" (Festival <strong>de</strong> Apresentações Artísticas)<br />

e to<strong>do</strong>s se divertiram até alta noite.<br />

Em abril <strong>de</strong> 1961, estabeleceram um<br />

<strong>de</strong>partamento agrícola; como responsável este<br />

setor, foi contrata<strong>do</strong> um encarrega<strong>do</strong> e, sob a<br />

orientação da diretoria, passou a cultivar legumes<br />

para suprir parte <strong>do</strong> consumo <strong>do</strong> pensionato. Tanto<br />

aos trabalhos <strong>de</strong> escritório, até então, estavam ao<br />

cargo <strong>do</strong> diretor Shimizu e ao tesoureiro da<br />

Socieda<strong>de</strong>, Sussao Haraguchi. Porém, como estes<br />

trabalhos sobrecarregavam muito, além da tarefa<br />

cotidiana, após a <strong>de</strong>missão <strong>do</strong> diretor Shimizu,<br />

contrataram uma funcionária efetiva para esse<br />

cargo. Assim, em março <strong>de</strong> 1962, foi admitida a<br />

Chizuko Shimizu.<br />

Há alguns tempos, muitos pais vinham<br />

solicitan<strong>do</strong> a Escola Japonesa para que permitissem<br />

seus filhos freqüentarem as aulas pela própria casa,<br />

sem terem que se instalar no pensionato conforme<br />

o regulamento estabeleci<strong>do</strong> pela Associação <strong>de</strong><br />

Pais e Protetores. Este assunto foi coloca<strong>do</strong> na<br />

pauta da assembléia pelo diretor presi<strong>de</strong>nte<br />

Tsutomu Kawakami em 1966. Como o objetivo era<br />

para aumentar o número <strong>de</strong> associa<strong>do</strong>s, esta<br />

proposta foi aceita unanimemente pela assembléia.<br />

Com isso, trinta e cinco novos sócios vieram a se<br />

a<strong>de</strong>rir ao Centro Cultural.<br />

Já nesta ocasião, muitos membros nãoassocia<strong>do</strong>s<br />

da C.A.C. ingressaram no Centro e,<br />

além disso, muitos filhos <strong>do</strong>s imigrantes <strong>do</strong> apósguerra<br />

começaram a freqüentar a Escola Japonesa<br />

<strong>do</strong> pensionato. O número <strong>de</strong> associa<strong>do</strong>s já haviam<br />

ultrapassa<strong>do</strong> os duzentos sócios.<br />

A partir <strong>de</strong> 1966, o Centro tornou-se<br />

totalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, passan<strong>do</strong> a eleger<br />

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diretamente a sua diretoria que, até então, estava<br />

vinculada a diretoria <strong>do</strong> G.T.C. Mesmo assim, até<br />

a década <strong>de</strong> 1980, a meta<strong>de</strong> <strong>do</strong>s membros da<br />

diretoria <strong>do</strong> Centro, eram elementos que<br />

acumulavam cargos da diretoria <strong>do</strong> G.T.C.<br />

Após a assembléia geral <strong>de</strong> 1968,<br />

mediante a solicitação da Associação <strong>do</strong>s Jovens,<br />

foi <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> a simplificação da festa <strong>de</strong><br />

casamento, porque havia muito exagero e<br />

<strong>de</strong>sperdício. A fim <strong>de</strong> dar exemplo a to<strong>do</strong>s os<br />

associa<strong>do</strong>s, o próprio presi<strong>de</strong>nte ofereceu um<br />

churrasco aos convida<strong>do</strong>s <strong>do</strong> casamento <strong>de</strong> um <strong>do</strong>s<br />

seus familiares. Todavia, em outro caso matrimonial<br />

que se suce<strong>de</strong>u na região, os pais se recusaram<br />

em seguir o exemplo da<strong>do</strong> pelo lí<strong>de</strong>r local,<br />

alegan<strong>do</strong> que a sua posição social não permitia<br />

simplificar a festa <strong>de</strong> casamento com um mero<br />

churrasco. Desta forma, a simplificação da festa<br />

<strong>de</strong> casamento acabou sen<strong>do</strong> posto <strong>de</strong> la<strong>do</strong>.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 1968, surgiu o problema<br />

da aposenta<strong>do</strong>ria <strong>do</strong>s professores e <strong>do</strong>s<br />

funcionários <strong>do</strong> pensionato e, com isso, o Centro<br />

Cultural viu-se obrigada a legalizar a entida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

acor<strong>do</strong> com a legislação brasileira.<br />

LEGALIZAÇÃO DO CENTRO<br />

CULTURAL DE IBIÚNA E SEU<br />

DESENVOLVIMENTO POSTERIOR<br />

Em outubro <strong>de</strong> 1969,<br />

aproximadamente, questionou-se o problema da<br />

aposenta<strong>do</strong>ria e outros encargos sociais <strong>do</strong>s<br />

funcionários encarrega<strong>do</strong>s pela educação, logo<br />

notou-se que o Centro Cultural não estava<br />

<strong>de</strong>vidamente registra<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a lei<br />

brasileira. Então, na reunião comum da diretoria,<br />

convocada no dia 6 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1970, criou-se<br />

uma comissão especial a fim <strong>de</strong> tratar <strong>de</strong>sse<br />

assunto. A comissão foi composta pelos srs. Mitsuo<br />

I<strong>de</strong>riha, Nobuki Kawakami, Tsutomu Kawakami<br />

e Shiguemassa Saito; posteriormente, o sr. Muneo<br />

Kawakami tornou-se o responsável.

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