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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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porém, o grupo obteve a informação <strong>de</strong> que o<br />

governo estadual estava preparan<strong>do</strong> uma lei para<br />

favorecer a eletrificação da zona rural. Então,<br />

<strong>de</strong>cidiram esperar até essa oportunida<strong>de</strong> chegar.<br />

Com a Portaria n° 34-541 <strong>do</strong> dia 20 <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 1958 e a n° 34-535 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1959,<br />

baixada pelo governo paulista (na gestão <strong>do</strong><br />

governa<strong>do</strong>r Jânio Quadros), ficou <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> a<br />

divisão <strong>de</strong> eletrificação da zona rural. Foi forma<strong>do</strong>,<br />

então, grupos para orientar a eletrificação rural e<br />

as regiões foram divididas conforme os gran<strong>de</strong>s<br />

rios; a região <strong>de</strong> Ibiúna ficou sob a orientação <strong>do</strong><br />

Serviço <strong>do</strong> Vale <strong>do</strong> Tietê (S.V.T.) e começou a se<br />

preparar para fundar uma cooperativa <strong>de</strong><br />

eletrificação. Naquele mesmo tempo, Kenkichi<br />

Shimomoto, diretor presi<strong>de</strong>nte da C.A.C., havia<br />

manda<strong>do</strong> instruir to<strong>do</strong>s seus associa<strong>do</strong>s como <strong>de</strong>via<br />

encarar com a obra <strong>de</strong> eletrificação.<br />

Os srs. Kiyohara e Miyashita foram os<br />

orienta<strong>do</strong>res da área <strong>de</strong> Ibiúna. A eletrificação<br />

<strong>de</strong>ixou to<strong>do</strong>s empolga<strong>do</strong>s, porém, com a crise que<br />

veio em seguida, o entusiasmo <strong>de</strong>svaneceu-se.<br />

Após muitas reviravoltas, finalmente, no dia 3 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1965 foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> a eletrificação.<br />

FUNDAÇÃO DA COOPERATIVA PARA<br />

A ELETRIFICAÇÃO DA ZONA RURAL<br />

No dia 3 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1965, realizouse<br />

no <strong>de</strong>pósito da C.A.C. a reunião geral para<br />

<strong>de</strong>cidir a eletrificação da zona rural. A <strong>de</strong>cisão foi<br />

unânime. E instalou-se um escritório num canto<br />

da C.A.C. para dar início a Cooperativa <strong>de</strong><br />

Eletrificação da zona rural <strong>de</strong> Ibiúna.<br />

Associa<strong>do</strong>s 154 sócios.<br />

Total <strong>do</strong> investimento Ncr$ 900.000,00<br />

15% <strong>do</strong> investimento por<br />

conta <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s Ncr$ 130.000,00<br />

Solicitação <strong>de</strong> Financiamento Ncr$ 770.000,00<br />

A Cooperativa foi fundada, porém, logo<br />

começou a surgir problemas que <strong>de</strong>ixaram os<br />

associa<strong>do</strong>s perplexos e revolta<strong>do</strong>s. Portanto, a<br />

32<br />

primeira diretoria teve que se dissolver antes <strong>de</strong><br />

terminar o mandato. A Cooperativa teve que<br />

encarar uma situação caótica, entretanto, graças à<br />

colaboração <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s <strong>de</strong> bom senso e a<br />

valorosa orientação <strong>do</strong> interventor H. Pinto,<br />

superinten<strong>de</strong>nte da Congregação das Cooperativas,<br />

a Cooperativa conseguiu sanar a situação e sair da<br />

crise.<br />

Assim, no dia 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1967,<br />

após exaustiva negociação, foi assina<strong>do</strong> o contrato<br />

<strong>de</strong> financiamento, um montante <strong>de</strong> Ncr$<br />

770.000,00 (setecentos e setenta mil cruzeiros<br />

novos), pela Caixa Econômica Estadual. Partin<strong>do</strong><br />

daí, a obra tomou seu rumo <strong>de</strong>seja<strong>do</strong>.<br />

1 a obra 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1967<br />

2 a obra 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1974<br />

3ª obra 29 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1976<br />

4 a obra 16 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1977<br />

5 a obra<br />

6 a obra 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1977<br />

7 a obra 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1978<br />

8 a obra 27 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1978<br />

(a restante abreviada)<br />

A INCORPORAÇÃO DA<br />

COOPERATIVA SUDOESTE<br />

DE ELETRIFICAÇÃO RURAL<br />

Na estrada que liga a Capela da região<br />

<strong>de</strong> São Sebastião, a 15 quilômetros ao sul <strong>de</strong> Ibiúna,<br />

havia a fazenda Santa Maria. A fim <strong>de</strong> eletrificar<br />

esta fazenda, os mora<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s da<br />

estrada foram solicita<strong>do</strong>s a participarem como<br />

sócios. Com isso, esta área conseguiu a eletrificação<br />

três anos antes <strong>de</strong> Ibiúna, com 100 associa<strong>do</strong>s. A<br />

incorporação aconteceu na ocasião em que a<br />

Cooperativa <strong>de</strong> Eletrificação Rural <strong>de</strong> Ibiúna estava<br />

sen<strong>do</strong> administrada já com êxito. Foi então que<br />

surgiu a opinião <strong>de</strong> que não havia necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

manter duas cooperativas num mesmo município.<br />

As duas cooperativas chegaram a um consenso e<br />

no dia 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1980, a Cooperativa <strong>de</strong><br />

Eletrificação Rural anterior foi anexada a<br />

Cooperativa <strong>de</strong> Eletrificação Rural <strong>de</strong> Ibiúna.

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