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História do Desenvolvimento Da Colônia Nipo Brasileira de

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esportiva, construin<strong>do</strong> uma pista <strong>de</strong> 300 metros e<br />

uma quadra <strong>de</strong> "gateball". Todavia, o campo <strong>de</strong><br />

futebol que os jovens almejavam tanto, ficou<br />

apenas no papel.<br />

Em novembro <strong>de</strong> 1986, no barranco em<br />

torno <strong>de</strong>sta área esportiva, plantaram pés <strong>de</strong><br />

cerejeiras <strong>de</strong> Okinawa; em 1991, o re<strong>do</strong>r da área<br />

foi coberto <strong>de</strong> grama, aproximan<strong>do</strong> assim da<br />

perfeição.<br />

Em 1990, com a colaboração da Men<strong>de</strong>s<br />

Estruturas Metálicas Ltda foi construí<strong>do</strong> um<br />

reserva<strong>do</strong> <strong>de</strong> poltronas para a diretoria, medin<strong>do</strong> 8<br />

metros por 16 metros. Em julho <strong>de</strong> 1996, a Van<br />

Der Hoeven construiu, na parte oeste da área<br />

esportiva, uma arquibancada com estrutura <strong>de</strong><br />

materiais não ferrosas <strong>de</strong> 4 metros por 42 metros<br />

com assentos estofa<strong>do</strong>s. Desta forma, a área<br />

esportiva foi se aperfeiçoan<strong>do</strong>, cuja aparência<br />

tornou-se mais apresentável.<br />

A AQUISIÇÃO DO<br />

TERRENO DA SOCIEDADE<br />

Na ocasião que foi aprova<strong>do</strong> o projeto<br />

para construir o pensionato, a comissão construtora<br />

da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminou o local para edificar o<br />

prédio e solicitou à diretoria da Cooperativa<br />

Agrícola <strong>de</strong> Cotia para que comprasse esse terreno.<br />

Assim, em 5 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1947, a Cooperativa<br />

adquiriu o terreno <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e, em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>sse<br />

mesmo ano, o presi<strong>de</strong>nte da comissão, Yakao<br />

Ninomiya, enviou a Cooperativa um pedi<strong>do</strong><br />

solicitan<strong>do</strong> o empréstimo e uso <strong>de</strong>sse terreno nos<br />

seguintes termos:<br />

"Como este pensionato tem como<br />

finalida<strong>de</strong> única e exclusiva para a educação <strong>do</strong>s<br />

filhos <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s, solicitamos que este terreno<br />

seja aluga<strong>do</strong> sem nenhum pagamento <strong>de</strong> ônus e<br />

em caráter permanente enquanto houver o<br />

pensionato estudantil em função."<br />

A Cooperativa concor<strong>do</strong>u com os<br />

termos e manteve este pacto até a sua falência.<br />

Neste ínterim, no ano <strong>de</strong> 1956, na ocasião da<br />

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fundação <strong>do</strong> Centro Cultural <strong>de</strong> Ibiúna, foi<br />

solicita<strong>do</strong> a venda <strong>de</strong>sse imóvel a entida<strong>de</strong> local<br />

pelo preço <strong>de</strong> custo; já em 1970, como surgiu<br />

opiniões sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> registrar<br />

legalmente o Centro, tornou-se indispensável<br />

possuir um terreno em nome da coletivida<strong>de</strong>; foi<br />

quan<strong>do</strong> se <strong>de</strong>u início das negociações <strong>do</strong> imóvel<br />

com a Cooperativa. E, em 1981, na ocasião da<br />

construção da se<strong>de</strong> própria da socieda<strong>de</strong>, surgiu<br />

novamente o problema <strong>do</strong> terreno on<strong>de</strong> construíla.<br />

Muitos sócios contrariaram em construir a se<strong>de</strong><br />

social tão dispendiosa num terreno aluga<strong>do</strong> da<br />

Cooperativa. A fim <strong>de</strong> evitar objeções, foi pactua<strong>do</strong><br />

um outro acor<strong>do</strong> com a Cooperativa, no qual foi<br />

frisa<strong>do</strong> que o terreno será empresta<strong>do</strong> à socieda<strong>de</strong><br />

local em caráter gratuito até a Cooperativa<br />

continuar existin<strong>do</strong>. Entretanto, era apenas um<br />

pacto verbal basea<strong>do</strong> na confiança mútua <strong>do</strong>s<br />

media<strong>do</strong>res. Naquela época, ninguém imaginou que<br />

a Cooperativa viria a falir um dia.<br />

Em 1988, na ocasião <strong>do</strong> presi<strong>de</strong>nte<br />

Yoshio Kawakami, alguém notou que a Kokussai<br />

Kyoryoku Jigyodan (uma secretaria governamental<br />

japonesa pró-cooperação aos países em<br />

<strong>de</strong>senvolvimento) estava construin<strong>do</strong> pensionatos<br />

em vários países estrangeiros. Então, o Centro<br />

Cultural <strong>de</strong> Ibiúna soliciou auxílio para renovar o<br />

pensionato <strong>de</strong> Ibiúna. Porém, a repartição japonesa<br />

negou o auxílio porque o imóvel estava no nome<br />

<strong>de</strong> terceiro e, para receber uma verba oficial, o<br />

terreno <strong>de</strong>veria estar registra<strong>do</strong> em nome da<br />

socieda<strong>de</strong>. Logo, os representantes <strong>de</strong> Ibiúna<br />

entraram em contato com o diretor presi<strong>de</strong>nte da<br />

Cooperativa, Gervazio Tadashi Inoue, e, após<br />

negociações, em 24 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1988 recebeu<br />

como <strong>do</strong>ação uma área <strong>de</strong> 8.046 metros quadra<strong>do</strong>s,<br />

on<strong>de</strong> fica a entrada principal <strong>do</strong> recinto da<br />

socieda<strong>de</strong>, parte leste da moradia <strong>do</strong>s vigias, on<strong>de</strong><br />

fica a se<strong>de</strong> social e a parte baixa <strong>do</strong> caminho que<br />

leva ao campo <strong>de</strong> beisebol.<br />

Com a posse <strong>de</strong>ste terreno, o Centro<br />

Cultural <strong>de</strong> Ibiúna solicitou <strong>do</strong>is projetos ao<br />

engenheiro Hiroshi Muramatsu; um para construir<br />

um novo pensionato e outro para reformar aquilo<br />

que está em funcionamento. Os projetos foram

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