políticas são aqueles que perpassam a existência dos homens que as estabeleceram, pois, segundo ele, é necessário àqueles que estão no po<strong>de</strong>r criar instituições fortes e duradouras que se mantenham mesmo após a morte do governante. Embora Maquiavel pense no <strong>stato</strong> <strong>de</strong> modo bastante concreto, <strong>em</strong> seus escritos encontramos el<strong>em</strong>entos que permit<strong>em</strong> pensar na abstração pela qual só posteriormente o termo passou. REFERÊNCIAS 105
AMES, José Luiz. Maquiavel: a lógica da ação política. Série <strong>de</strong> Estudos Filosóficos, v. 4. Cascavel: EDUNIOESTE, 2002. ASSANE-MAYAKI, Youssouf. La Problématique Du Fon<strong>de</strong>ment DE L’Autorité Politique Dans La Théorie De La Souveraineté De L’État À La Renaissance (Machiavel et Bodin). Paris: Atelier National <strong>de</strong> Reproduction <strong>de</strong>s Thèses, 2000. BIGNOTTO, Newton. Maquiavel Repúblicano. 2ª edição. São Paulo : Edições Loyola, 2005. BOBBIO, Norberto. Estudios <strong>de</strong> Historia <strong>de</strong> La Filosofia: <strong>de</strong> Hobbes a Gramsci. Tradução <strong>de</strong> Juan Carlos Bayon. Madrid: Editorial Debate, 1985. BODIN, Jean.Los seis libros <strong>de</strong> La República. 4ª edição. Tradução <strong>de</strong> Pedro Bravo Gala. Madrid: Editorial Tecnos, 2006. CHABOD, Fe<strong>de</strong>rico. Escritos sobre el Renacimiento. México: Fondo <strong>de</strong> Cultura Económica, 1990. CHIAPPELLI, Fredi. Studi sul lingaggio <strong>de</strong>l Machiavelli. Firenze: Felilice le Monnier, 1952. CONDORELLI, Orazio Condorelli. Scritti sul diritto e sullo <strong>stato</strong>. Milano: Giuffré Editore, 1970 DALLARI, Dalmo <strong>de</strong> Abreu. El<strong>em</strong>entos da teoria geral do Estado. 19º ed. São Paulo: Saraiva, 1995. DUSO, Giuseppe. Introdução Parte II. In: DUSO, Giusseppe (org.). O po<strong>de</strong>r: História da filosofia política mo<strong>de</strong>rna. Tradução <strong>de</strong> Andrea Ciacchi, Líssia da Cruz e Silva e Giuseppe Tosi. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. p. 113-120. ENTRÈVES, La notion <strong>de</strong> l'Etat. Paris, Éditions Sirey, 1969. FOURNEL, Jean-Louis. Ritorno su una vecchia questione : la traduzione <strong>de</strong>lla parola <strong>stato</strong> nel Principe di Machiavelli. Chroniques italiennes web 13 (1/2008). GOYARD-FABRE, Simone. La notion <strong>de</strong> souveraineté <strong>de</strong> Bodin à Hobbes. In. ZARKA, Yves Charles (Org.). Hobbes et son Vocabulaire. Paris: Librarie Philosophique J. Vrien, 1992. p. 207-230. Helton, Adverse Machado. Maquiavel: Política e Retórica. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. HEXTER, J. H. Il principe and lo <strong>stato</strong>. Studies in the Renaissance. Vol. 4 (1957). pp. 113- 138. HOBBES, Thomas. Leviatã. Tradução <strong>de</strong> João Paulo Monteiro, Maria Beatriz Nizza da Silva e Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 106
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO P
- Page 3 and 4:
FABIANA DE JESUS BENETTI O CONCEITO
- Page 5 and 6:
AGRADECIMENTOS Agradeço ao profess
- Page 7 and 8:
BENETTI, Fabiana de Jesus. O concei
- Page 9 and 10:
SUMÁRIO INTRODUÇÃO .............
- Page 11 and 12:
INTRODUÇÃO O pensamento de Maquia
- Page 13 and 14:
escritos de Maquiavel e da investig
- Page 15 and 16:
independência do Estado com relaç
- Page 17 and 18:
1 DIVERSIDADE TERMINOLÓGICA DO TER
- Page 19 and 20:
democrático ou aristocrático”.
- Page 21 and 22:
por Maquiavel a fim de investigar p
- Page 23 and 24:
principados hereditários são mais
- Page 25 and 26:
qual podem estar ou não satisfeito
- Page 27 and 28:
Pensando no uso do vocábulo na ter
- Page 29 and 30:
proporcionaram aos venezianos stato
- Page 31 and 32:
Na sequência veremos uma passagem
- Page 33 and 34:
Em O Príncipe, quando Maquiavel an
- Page 35 and 36:
eferida obra. De acordo com ele, na
- Page 37 and 38:
ebeliões da Espanha, França e Gr
- Page 39 and 40:
substituído por várias outras den
- Page 41 and 42:
menciona que, em outras 16 ocorrên
- Page 43 and 44:
usca vã. É por isso que o stato d
- Page 45 and 46:
exemplo dos Discursos em que se pod
- Page 47 and 48:
fazer um movimento de ida e volta:
- Page 49 and 50:
pensar e de justificar o aparecimen
- Page 51 and 52:
(JELLINEK, 2004, p. 302). Isso apon
- Page 53 and 54:
O Estado Moderno se forma por eleme
- Page 55 and 56: Aqui optamos por analisar três ele
- Page 57 and 58: maneiras de o considerarem. Não di
- Page 59 and 60: 2.4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO ESTADO
- Page 61 and 62: senhores. A república pode ser for
- Page 63 and 64: que o príncipe deve à lei divina
- Page 65 and 66: Bodin chama a atenção ao fato de
- Page 67 and 68: Atendo-nos também à filosofia pol
- Page 69 and 70: qual aquele que usurpa está sempre
- Page 71 and 72: vez, é definida, por Hobbes (2003,
- Page 73 and 74: é nessa lei que está a fonte e a
- Page 75 and 76: epresentante em seus atos leva ou a
- Page 77 and 78: soberano pleno (que já mostrei ser
- Page 79 and 80: Como pudemos ver, a ideia de sobera
- Page 81 and 82: Dentre as várias características
- Page 83 and 84: maneira os indivíduos são capazes
- Page 85 and 86: fato são e da forma como efetivame
- Page 87 and 88: grandes homens, Maquiavel não esco
- Page 89 and 90: dê forma [...]”, e mais adiante
- Page 91 and 92: governante é reconhecida no ato de
- Page 93 and 94: Na carta dedicatória dos Discursos
- Page 95 and 96: uma instituição política que pos
- Page 97 and 98: descrever a ascensão do poder medi
- Page 99 and 100: (HEXTER, 1957, p. 129). O argumento
- Page 101 and 102: estrutura que não se finda, ou pel
- Page 103 and 104: termo stato, com o qual nos ocupamo
- Page 105: termo remete a uma pessoalidade. Is