hiver - Historical Revisionism by Vrij Historisch Onderzoek

——————————————————————> Conseils de révisions / hiver winter 2007
entrevistas a jornais iranianos, Ahmadinejad disse que “a conferência irá se concentrar no Holocausto
sem se envolver em questões políticas ou de propaganda”. "O governo brasileiro reitera sua firme
condenação a todo evento, iniciativa ou declaração que possa pôr em causa a existência histórica do
Holocausto”, diz o texto do Itamaraty.
Na nota, lembra que o governo brasileiro co-patrocinou resolução da Organização das Nações
Unidas (ONU) “que reafirmou o reconhecimento histórico do Holocausto, ressaltou o compromisso da
comunidade internacional de luta contra todas as formas de intolerância e instituiu a data de 27 de
janeiro, que evoca a libertação do campo de concentração de Auschwitz, como o Dia Internacional de
Memória das Vítimas do Holocausto”.
No início deste ano, os iranianos participaram de um concurso de charges sobre o Holocausto,
uma resposta do país islâmico a um jornal dinamarquês que publicou charges do profeta Maomé,
fundador do islamismo e da doutrina muçulmana. Em vários pronunciamentos, o presidente iraniano
deixou clara a hostilidade ao Estado de Israel, o que fez o governo israelense ameaçar pedir a expulsão
do Irã da ONU.
A Tarde 9 12 2006
http://www3.atarde.com.br/mundo/interna.jspxsl=noticia.xsl&xml=NOTICIA/2006/12/09/1037712.xml
REFLETIR COM LIBERDADE
SOB CRÍTICAS, IRÃ ORGANIZA CONFERÊNCIA SOBRE HOLOCAUSTO
TEERÃ, Irã - Especialistas e pesquisadores de 30 países europeus e islâmicos inauguraram nesta
segunda-feira (11) em Teerã uma conferência sobre o Holocausto judeu, em meio a duras críticas
de vários países ocidentais.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, cujo país não reconhece o
Estado de Israel, afirmou na sessão de abertura do simpósio que a reunião "não busca negar ou
confirmar o Holocausto, mas sim permitir que os intelectuais se expressem livremente sobre este
assunto".
"Com esta iniciativa, o Irã cria uma oportunidade para que intelectuais e pesquisadores
possam refletir com liberdade sobre o Holocausto já que, no Ocidente, que pretende defender as
liberdades, não existe a possibilidade de falar sobre esse tema", disse Mottaki.
A conferência, sob o lema "O Holocausto, a visão internacional", será realizada durante dois
dias na sede do Ministério das Relações Exteriores, com 150 especialistas e pesquisadores
estrangeiros.
O fórum acontecerá sob o patrocínio do presidente do Irã, o ultraconservador Mahmoud
Ahmadinejad, que em dezembro passado qualificou o Holocausto de mito e sugeriu que o Estado
de Israel fosse transferido para a Europa ou os Estados Unidos.
O governo dos EUA qualificou a realização do fórum de novo "ato vergonhoso" das
autoridades iranianas.
O Ministério do Exterior alemão, por sua vez, convocou na sexta-feira passada o
representante diplomático do Irã na Alemanha para adverti-lo de que Berlim condenará qualquer
tentativa de minimizar o Holocausto durante a reunião de Teerã.
Mottaki insistiu em que "o propósito da conferência é levantar os diferentes pontos de vista
sobre um assunto histórico, sem o desejo de negá-lo ou comprová-lo".
"Caso esta questão, e seu caráter histórico, for comprovada, seus defensores deverão
responder sobre os motivos pelos quais obrigam os verdadeiros habitantes da Palestina a pagar
pelos crimes dos nazistas", acrescentou o chefe da diplomacia iraniana.
Participam do fórum pesquisadores da Alemanha, Áustria, Armênia, Austrália, Jordânia,
Indonésia, Reino Unido, Itália, Barein, Bélgica, Portugal, Paquistão, Dinamarca, França, Japão,
Rússia, Malásia, Egito, Hungria, Marrocos, Grécia, Nigéria e Quênia, entre outros.
Os temas das reuniões do primeiro dia da conferência são "O Holocausto: novas visões"; "O
Holocausto: os números e a realidade"; "O Holocausto: documentos históricos"; "O Holocausto e o
nazismo" e "O Holocausto e o sionismo".
Amanhã, os participantes comparecerão a duas reuniões sobre "O Holocausto: as
conseqüências" e "O Holocausto: a visão internacional".
Segundo os meios de comunicação oficiais, os participantes devem se reunir com o
presidente Ahmadinejad.
Durante a sessão de hoje, um integrante da Associação Anti-sionista da Áustria, identificado
como rabino Vice, disse que o "governo israelense deve ser totalmente destruído, já que foi criado
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