hiver - Historical Revisionism by Vrij Historisch Onderzoek
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——————————————————————> Conseils de révisions / <strong>hiver</strong> winter 2007<br />
É esse filme de mentira e consequência que atualmente está em cena no Irã. No momento<br />
em que escrevo, 30 países estão representados numa "conferência internacional" em Teerã, com o<br />
nobre propósito de indagar a "veracidade" do Holocausto. Os promotores garantem pluralismo, ou<br />
seja, rédea livre a "revisionistas" e "negacionistas" para questionarem os campos, as câmaras de<br />
gás e o "mito" dos seis milhões. E tudo isso para quê<br />
Um representante do governo iraniano defende o circo como crítica necessária à censura<br />
que reina no Ocidente, onde "revisionistas" e "negacionistas" são silenciados e presos<br />
(infelizmente, uma estupidez sem defesa que só confere trunfos aos fanáticos). Mas<br />
é preciso ouvir um "negacionista" verdadeiro para encontrar a resposta ironicamente verdadeira.<br />
Convidado a pronunciar-se sobre o encontro, Frederick Toben, que apresenta aos congressistas a<br />
comunicação "As alegadas câmaras de gás de Auschwitz - Uma análise técnica e química",<br />
afirma sem hesitar: "O Holocausto equivale a uma mentira. Consequentemente, Israel<br />
é uma mentira".<br />
Estão enganados os que pensam nesta conferência como um simpático encontro de<br />
lunáticos. Enquanto os "especialistas" debatem a "mentira" (a "mentira" do Holocausto, ou<br />
seja, a "mentira" de Israel), o Irã inicia a expansão do seu programa de enriquecimento de<br />
urânio, com o começo da colocação de três mil centrifugadoras no centro do país. O<br />
Conselho de Segurança das Nações Unidas persiste na sua farsa diplomática e numa<br />
absoluta, e já lendária, incapacidade punitiva. E os Estados Unidos, tradicionalmente<br />
aliados de Israel, não rejeitam aceitar um Irã com capacidade nuclear: Robert Gates, novo<br />
secretário da Defesa, reconhece implicitamente essa possibilidade; e o recente relatório do Grupo<br />
de Estudos sobre o Iraque aponta o Irã (e a Síria) como parceiros diplomáticos no Oriente Médio,<br />
capitulação evidente que pode implicar, em linguagem bem prosaica, a simples venda de Israel a<br />
Teerã.<br />
Negar: como no Mefistófoles de Goethe, a destruição começa no próprio ato de negar. Israel<br />
está hoje mais só do que nunca. Dessa solidão irá nascer a possibilidade de enfrentar os<br />
demônios que o negam. Não haverá segunda.<br />
Folha online<br />
deOlhonaMidia,versão brasileira do honestReporting.com, uma agencia sionista.<br />
http://www.deolhonamidia.org.br/Publicacoes/mostraPublicacao.asptID=337<br />
HAS BEEN<br />
Bolton e grupos judeus querem ação judicial contra Ahmadinejad<br />
Por Michelle Nichols<br />
NOVA YORK (Reuters) - O embaixador norte-americano na Organização das Nações Unidas, John Bolton, e exdiplomatas<br />
de Israel e do Canadá pediram na quinta-feira à ONU que mova uma ação judicial internacional<br />
contra o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por incitação ao genocídio.<br />
Os diplomatas propuseram que a Corte Internacional de Justiça Criminal processe Ahmadinejad pelas<br />
ameaças que fez aos EUA, por defender a destruição de Israel e por instigar à discriminação contra cristãos e<br />
judeus.<br />
"É importante que se estamos neste estágio em que recebemos um alerta preliminar, inequívoco, sobre<br />
quais são suas intenções, é hora de agir", disse Bolton, que está deixando o cargo na ONU, num simpósio que<br />
reuniu as principais organizações judaicas norte-americanas.<br />
Ahmadinejad provocou indignação mundial em 2005 ao propor que Israel fosse "apagado do mapa",<br />
repetindo uma proposta feita pelo falecido fundador da República Islâmica, aiatolá Ruhollah Khomeini.<br />
Na terça-feira, numa conferência em Teerã que questionou a existência do Holocausto nazista,<br />
Ahmadinejad disse que os dias de Israel estão contados. Em agosto, por outro lado, o presidente declarou que o<br />
Irã não é uma ameaça a ninguém, "nem mesmo ao regime sionista".<br />
"O Irã e o governo que o presidente Ahmadinejad conduz não são simplesmente um regime que adota<br />
uma retórica odiosa", disse Bolton. "Ele está buscando capacidades (bélicas), que quando se casam com as<br />
intenções das quais eles falam é preciso que sejam uma grave preocupação aos Estados Unidos e a todos os<br />
seus amigos e aliados, em particular Israel."<br />
Ahmadinejad também enfrenta críticas no Ocidente e em Israel por qualificar o Holocausto de "mito".<br />
"(Ahmadinejad) acredita que se conseguir convencer mesmo uma porção do mundo de que o Holocausto<br />
nunca ocorreu, ele pode aparecer cometendo mais um Holocausto", disse o ex-embaixador israelense na ONU<br />
Dore Gold.<br />
Gold disse que as declarações do líder iraniano são uma "claríssima" violação das cláusulas contra a<br />
incitação da Convenção do Genocídio, adotada em 1948 pela ONU.<br />
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