hiver - Historical Revisionism by Vrij Historisch Onderzoek
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——————————————————————> Conseils de révisions / <strong>hiver</strong> winter 2007<br />
era permitida a utilização de qualquer máquina fotográfica, com pesar eu e os restantes deixamos as<br />
nossas máquinas nos autocarros.<br />
Após um pequeno lanche que nos foi facultado dirigimo-nos para o local onde iríamos ser<br />
recebidos pelo Dr. Ahmadinejad. Ouvimos nova recitação cantada do Corão pouco depois da chegada<br />
do presidente, foi dada a palavra a 3 dos conferencistas para se dirigirem ao presidente –<br />
posteriormente o presidente concedeu-nos 20 minutos para ouvir qualquer um que desejasse<br />
manifestar-se – antes do mesmo discursar, esses conferencistas foram Robert Faurisson, Serge Thion e<br />
Moshe Friedman. Curiosamente dois cépticos do Holocausto e um rabino de Viena.<br />
O discurso do Dr. Ahmadinejad tratou principalmente da falta de liberdade de expressão na<br />
Europa para com pontos de vista diferentes na questão do Holocausto, referindo que “na Europa pode<br />
negar-se Deus mas não se pode negar o Holocausto”, referiu também que “o Estado israelita terá o<br />
mesmo fim que a União Soviética”, faço questão de mencionar isto porque li em muita imprensa que<br />
por aí anda que ele teria dito “Israel irá desaparecer” o que não me parece uma tradução fidedigna do<br />
que ele realmente disse e implica um acto de hostilidade que, na realidade, não ocorreu: ninguém<br />
destruiu a União Soviética, a mesma colapsou, e era este o significado das palavras do presidente. O<br />
mesmo terminou com votos de que os governos dos países natais dos conferencistas não lhes<br />
causassem problemas quando regressassem e fez questão de realçar que “o Irão é a vossa casa.”<br />
Conclusões<br />
No decorrer do jantar, para o qual nos deslocamos logo após sairmos do palácio presidencial,<br />
foram apresentados o balanço e as conclusões da conferência. Devido ao elevado número de<br />
participantes e debate existente o balanço foi positivo, concluiu-se que ainda há muito a averiguar<br />
quanto a este período histórico e que deverão ser levadas a cabo mais conferências internacionais<br />
respeitantes a este tópico e que deverão ser ouvidos ambos os lados e todas as teses. Que os judeus<br />
foram perseguidos e sofreram muito durante a II Guerra Mundial ninguém contestou, resta averiguar<br />
em que medida poderá ter ocorrido o Holocausto e a utilização de câmaras de gás. Que o Holocausto e<br />
o sofrimento dos judeus são desavergonhadamente utilizados e explorados para justificar as<br />
actividades genocidas de Israel como arma de chantagem para obter conivência e fundos ocidentais.<br />
Foi impulsionada a criação duma Comissão Internacional de Pesquisa do Holocausto que será<br />
devidamente financiada pelo ministério dos negócios estrangeiros da República Islâmica do Irão.<br />
Impressões de Teerão<br />
Com receio de que a minha visita pudesse estar a ser regulada de modo a não vislumbrar as<br />
realidades do país optei por me escapulir diversas vezes da casa de hóspedes e vagueei, num total de 9<br />
horas, pela cidade de Teerão.<br />
Não vi sinais de militarização nas ruas, as pessoas – não fosse o lenço utilizado pelas mulheres<br />
– e as lojas, tal como os prédios, não destoariam numa qualquer cidade europeia. A juventude lá pouco<br />
destoa da de cá, hambúrguerias e pizzarias existem quantas baste, numa normal livraria comprei um<br />
disco com música anti-regime, ninguém aparentou ter receio de falar sobre o que quer que seja, vi um<br />
jovem casal de namorados de mãos dadas e aos beijos pela rua e, portanto, não vi lá nenhum “estado<br />
policial” como foi referido na comunicação social por cá.<br />
Fora isso, e o trânsito caótico, são um povo afável que muito boa impressão me deixou, um<br />
povo caloroso a destoar da neve que vi cair e que cobriu as belas montanhas que cercam Teerão,<br />
também elas parte da cidade.<br />
20 de Dezembro, 2006-12-27<br />
ABOUT THE CONFERENCE<br />
Holocaust is West’s last taboo: Faurisson<br />
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