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hiver - Historical Revisionism by Vrij Historisch Onderzoek

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——————————————————————> Conseils de révisions / <strong>hiver</strong> winter 2007<br />

VRBHV (Verein zur Rehabilitierung der wegen Bestreitens des Holocaust Verfolgten) entsandte eine<br />

neunköpfige Delegation nach Teheran, darunter die beiden Vorstandsmitglieder Arnold Höfs und<br />

Bernhard Schaub.<br />

Crónica de Viagem<br />

Flávio Gonçalves<br />

Decorreu nos passados dias 11 e 12 de Dezembro do corrente uma conferência internacional<br />

intitulada “Holocausto: Visão Global” na cidade de Teerão, República Islâmica do Irão. Na mesma<br />

estiveram presentes centenas de representantes oriundos de mais de uma trintena de países de vários<br />

continentes: América, Europa, Ásia, África e Oceânia.<br />

Apesar de grande parte da comunicação ter relatado que esta conferência em particular serviria<br />

para contestar o Holocausto na realidade a organização da mesma tinha por principal interesse debater<br />

não só a realidade do Holocausto mas, principalmente, a utilização da temática do Holocausto por<br />

parte do Estado de Israel e do lob<strong>by</strong> sionista um pouco por todo o mundo. Esta conferência serviria<br />

também para ver até que ponto os Estados europeus se encontram realmente comprometidos para com<br />

a liberdade de expressão, tão evocada aquando da publicação de diversas caricaturas de Maomé,<br />

profeta máximo do islamismo, num jornal dinamarquês e que muito deu que falar. Cito do programa:<br />

“Com todo o respeito para com a religião judaica, esta conferência tentará demonstrar diferentes<br />

aspectos da temática tratada (Holocausto) isentas de quaisquer propaganda ou orientação política.”<br />

Estava prevista a participação de dois portugueses nesta polémica conferência, um deles a<br />

minha pessoa, serve esta para relatar o que vi em terras da Pérsia, não só na conferência mas também<br />

as realidades que pude testemunhar na cidade de Teerão, cidade com mais de 15 milhões de<br />

habitantes.<br />

O mais peculiar acerca desta palestra – uma vez que todos os anos decorrem várias conferências<br />

e palestras acerca da temática do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial – foi a presença de<br />

historiadores e pesquisadores revisionistas, vulgo “negacionistas”, algo inédito em conferências<br />

oficiais, para mais financiadas por entidades governamentais – como esta o foi.<br />

A Viagem<br />

Recebi, finalmente, o meu visto na embaixada iraniana na véspera da viagem, um pouco<br />

demasiado em cima da hora para meu gosto mas aparentemente um sinal da burocracia iraniana como<br />

um todo, que tarda mas raramente falha, segundo me confidenciaram. Embarquei, com destino a<br />

Istambul na Turquia, passavam 30 minutos das 14h no aeroporto de Lisboa, após algumas horas de<br />

escala no aeroporto Ataturk segui finalmente para Teerão tendo chegado ao aeroporto internacional de<br />

Mehrabad por volta das 03h30m da madrugada. O controlo de passaportes é extremamente lento<br />

aquando da entrada no país, o meu foi folheado diversas vezes uma vez que o guarda achou graça ao<br />

mesmo – a figura de Fernando Pessoa vai aumentado de tamanho da primeira para a última página.<br />

Duas horas depois já tinha passado pelo controlo de passaportes e à minha espera encontravam-se duas<br />

pessoas, um deles fluente em inglês seria o meu guia pelo resto da noite o outro era um dos motoristas<br />

do ministérios dos negócios estrangeiros, incumbido de transportar os conferencistas para a Casa de<br />

Hóspedes do Ministério dos Negócios Estrangeiros.<br />

Aproveitei e, por sugestão do guia, troquei 200 euros por moeda local – riais – num dos bancos<br />

existentes para esse efeito no próprio aeroporto, senti-me milionário: saí de lá com dois milhões,<br />

quatrocentos e trinta mil riais. Uma pequena curiosidade: no Irão não são utilizadas moedas, somente<br />

notas.<br />

Passei pelo monumento Azadi localizado na praça com o mesmo nome, esta torre foi erguida<br />

nos anos 70 pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi, em comemoração dos 2500 anos do Império Persa.<br />

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