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Revista Economia n. 13.pmd - Faap

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Figura Figura 1 1 – – Pontas Pontas de de fronteira<br />

fronteira<br />

Podemos denominar, intuitivamente, de pontas de fronteira as<br />

protuberâncias P1, P2 e P3 ao longo dessa fronteira. Qualquer que seja a razão<br />

de sua geometria, geralmente devida a fatores geográficos, as pontas de fronteira<br />

representam uma cunha de território de um país dentro do território do outro.<br />

Por outro lado, entre duas pontas consecutivas, como P1 e P2, existe um avanço<br />

relativo de território vizinho, como no caso da região limitada pelo arco P1-M-<br />

P2 na mesma figura. É intuitivo que as pontas P1, P2 e P3 sejam mais frágeis<br />

que a “ponta” M, quer militarmente, quer pela absorção pacífica, decorrente de<br />

fatores econômicos ou pela simples ocupação devido à diferença de pressão<br />

populacional na região.<br />

A Figura 2 ilustra o caso em que existe uma pressão populacional “dp” que<br />

vem do país A, com o que as pontas P1 e P2 ficam submetidas a uma pressão de<br />

ruptura ao longo das linhas de corte “c”. Pode-se inferir que, para uma mesma<br />

pressão contra uma ponta de fronteira, esta será mais vulnerável quanto menor<br />

a linha de corte “c” e quanto mais longa for a ponta a partir dela. No caso dessa<br />

figura, a ponta P1 é mais vulnerável que a P2.<br />

Pontas de fronteira na Amazônia Brasileira – um enfoque geopolítico, Fernando Cariola Travassos, p. 121-133<br />

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