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Revista Economia n. 13.pmd - Faap

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– aproximadamente 14,5 milhões por ano –, a situação começa a mudar: o<br />

poder aquisitivo dos consumidores do Leste Europeu está aumentando e a<br />

produção de automóveis cresce ainda mais rapidamente do que no lado ocidental.<br />

Em suma, os deslocamentos em direção à UE8 estão garantindo o futuro de<br />

empresas que enfrentam problemas de concorrência na esfera mundial, como é<br />

o caso das empresas da Alemanha, França, Itália e outros países da UE15.<br />

Outras Outras Outras diferenças diferenças entre entre países<br />

países<br />

A entrada de investimento direto estrangeiro varia de país para país. As<br />

vantagens comparativas entre países da UE8 também variam. Os parágrafos a<br />

seguir apresentam características do deslocamento de indústrias em países<br />

específicos.<br />

República República T TTcheca<br />

T checa<br />

Desde 1992, de acordo com o Ministério de Indústria e Comércio e a<br />

Agência Tcheca de Investimento, o país atraiu cerca de 500 projetos estrangeiros,<br />

totalizando US$ 18 bilhões, uma quantia considerável em um país que tem um<br />

PIB de US$ 109 bilhões. Fábricas de automóveis constituem os principais<br />

projetos. O baixo custo da mão-de-obra tem sido o maior incentivo. Os salários<br />

são aproximadamente um quinto do valor dos países da UE15. Vários<br />

fornecedores do setor de autopeças mudaram para a República Tcheca, em<br />

especial para Kolin, onde encontraram trabalhadores qualificados e altamente<br />

motivados, assim como uma infra-estrutura bastante satisfatória. As empresas<br />

estrangeiras pagam salários mais altos do que os das empresas locais (Hála e<br />

Dokulilová, 2005).<br />

Hungria<br />

Hungria<br />

O número de empresas com participação de capital estrangeiro alcançou<br />

27 mil em 2004, o que representou aproximadamente US$ 56 bilhões. Reiterase<br />

que este montante é expressivo quando comparado ao PIB de US$ 107 bilhões.<br />

Cerca de 50% desse investimento foi direcionado aos setores de automóveis,<br />

material de transporte, equipamento elétrico, produtos químicos e farmacêuticos<br />

e alimentos. O resto foi investido em atividades de logística (armazéns, transporte,<br />

compra de insumos, organizações financeiras, treinamento de gestores, call centers<br />

etc.). A maior parte do investimento é oriunda da Alemanha, Holanda, Áustria,<br />

Estados Unidos e França (Tóth e Neumann, 2005). Desde 1995, as empresas<br />

de capital estrangeiro vêm respondendo por aproximadamente 50% do total de<br />

investimentos realizados pelo setor privado (Statistical Office of Hungary 2005a).<br />

Lucros reinvestidos também estão aumentando.<br />

Deslocamento de empresas para o Leste Europeu: implicações para o Brasil, José Pastore, p. 49-75<br />

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