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Revista Economia n. 13.pmd - Faap

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taxas anuais médias de desemprego das principais economias da região. Nesse<br />

ponto em particular a economia chilena aparece com taxas relativamente<br />

próximas da média regional.<br />

Quadro Quadro 3<br />

3<br />

Fonte: Cepal, 2006a.<br />

Taxa axa anual anual de de desempr desemprego desempr ego (% (% PEA)<br />

PEA)<br />

Vale frisar, contudo, que se observa certo grau de estabilidade nas taxas de<br />

desemprego chilenas, sem apresentar repiques elevados e com tendência de queda<br />

nos últimos anos. O México também apresenta certa estabilidade nas variações,<br />

e tem a menor taxa de desemprego entre os países em análise, 4,6% em 2006. Já<br />

em relação ao Brasil, por exemplo, a tendência de aumento do desemprego<br />

durante a década de 1990 fica patente, sofrendo oscilações maiores em intervalos<br />

relativamente curtos de tempo. A Argentina, por sua vez, apresentou, ainda em<br />

meados dos anos 1990, taxas de desemprego de dois dígitos, chegando, em<br />

2001, a 19,7% da PEA, como mostra o quadro acima.<br />

Não obstante o crescimento econômico elevado e a solidez dos fundamentos<br />

basilares do mesmo na economia chilena, alguns problemas relevantes ainda<br />

persistem no quadro econômico chileno. Um desses problemas com os quais a<br />

sociedade chilena precisa lidar nos anos vindouros diz respeito à elevada<br />

concentração de renda. A partir de uma avaliação do coeficiente de Gini da<br />

década de 1990 em alguns países selecionados, observa-se que Brasil, Colômbia<br />

e Chile encabeçam a lista dos países latino-americanos com maior concentração<br />

de renda. Entrementes, cabe aqui um relevante esclarecimento acerca da pobreza<br />

e distribuição de renda na economia chilena nos últimos anos. Segundo dados<br />

da Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional 2006 (Casen), a<br />

pobreza foi reduzida em mais de 6 pontos percentuais entre os anos 2000 e<br />

2006. Se tomarmos uma temporalidade mais estendida, considerando-se, por<br />

exemplo, dados desde 1990 até 2006, a pobreza diminuiu mais de 50%, com a<br />

indigência reduzindo-se em 67%. Para comparação, vale observar que, em 2006,<br />

a América Latina tinha cerca de 40% de sua população na pobreza e 15% na<br />

indigência. Já no Chile, no mesmo período, a taxa de pobreza foi de 13,7%,<br />

sendo que 3,2% da população viviam em condições de indigência.<br />

Laissez-faire e desempenho econômico: uma análise comparativa..., Ivan Tiago Machado Oliveira, p. 19-34<br />

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