Revista Economia n. 13.pmd - Faap
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Gráfico Gráfico 2<br />
2<br />
Fonte: Unctad (diversos números). Elaboração própria.<br />
Quanto aos fluxos realizados, os países desenvolvidos continuam destacandose<br />
em relação aos países em desenvolvimento, realizando um fluxo médio no<br />
período de 1990-2000 de mais de US$ 437,8 bilhões, frente a US$ 50,2 bilhões<br />
por parte dos países em desenvolvimento. A Tríade, entre os países desenvolvidos,<br />
destaca-se como maior realizador de investimentos, porém com uma<br />
desaceleração nos períodos de 1991-1992, marcada pela queda dos investimentos<br />
realizados pelo Japão. Com a recessão econômica vivida pelo Japão, queda na<br />
lucratividade das empresas e dificuldade no mercado financeiro, os IED por<br />
parte de suas empresas declinaram. Os EUA retomaram sua posição de destaque<br />
no campo financeiro, recuperando sua posição de maior investidor e maior<br />
receptor de IED, devido a condições macroeconômicas favoráveis, queda do<br />
poder de compra da moeda norte-americana, entre outros fatores. Já os países<br />
em desenvolvimento não tiveram destaque na realização de IED. Os países<br />
desenvolvidos têm uma participação extremamente superior aos países em<br />
desenvolvimento, com destaque no âmbito de IED realizado, contando com<br />
89,46% da participação mundial, e com 70,44% em termos de IED recebidos.<br />
Já os países em desenvolvimento tiveram sua participação em torno de 26,9%<br />
no que diz respeito ao fluxo de IED recebido, e de 10,25% na participação do<br />
fluxo de IED realizado mundialmente.<br />
Seguindo a tendência da década anterior, a Tríade recebe destaque como<br />
maior absorvedora e doadora de IED, porém a Ásia aparece como segundo<br />
maior receptor e doador de IED, seguida pela América Latina. Com a<br />
desvalorização do iene, muitas empresas japonesas passaram a buscar uma maior<br />
competitividade e para isso realizaram grandes investimentos na região da Ásia<br />
e do Pacífico, que absorveu US$ 681,9 bilhões durante a década, com destaque<br />
para a China, que absorveu US$ 284.647 milhões; a Índia apresentou grande<br />
aumento da sua participação como receptora de IED, absorvendo US$ 3,4<br />
bilhões.<br />
<strong>Revista</strong> de <strong>Economia</strong> & Relações Internacionais, vol.6(13), 2008