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Revista Economia n. 13.pmd - Faap

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Estônia<br />

Estônia<br />

Nos anos 90, os deslocamentos para esse país eram menos intensos do que<br />

em outros da UE8. A situação está mudando. Muitas empresas estão buscando<br />

a Estônia para produzir alimentos, tecidos, artigos de couro, madeira e calçados,<br />

todos setores intensivos em mão-de-obra. As principais razões têm sido a boa<br />

qualidade do trabalho e os baixos custos da mão-de-obra. A maior parte do<br />

capital veio de países da UE15 e da Finlândia. Em 2005, a diferença entre<br />

salários na Estônia e na manufatura finlandesa era de um para dez, em média.<br />

Contudo, os salários nominais mensais médios na Estônia aumentaram mais de<br />

30% no período 2000-2005. Vários analistas consideram que, no médio prazo, a<br />

Estônia perderá a vantagem comparativa de baixos salários (Eamets e Philips,<br />

2005), seguindo o caminho da Eslovênia.<br />

Eslovênia<br />

Eslovênia<br />

Esse país passa por um processo misto. Embora tenha atraído muitas<br />

empresas estrangeiras, nos últimos cinco anos (2000-05) o processo começou a<br />

reverter. Empresas têxteis e de calçados, além de curtumes, por exemplo,<br />

começaram a procurar países com mão-de-obra mais barata na região da UE8,<br />

como República Tcheca, Polônia e Letônia, além da Bulgária, Romênia e<br />

Turquia.<br />

Os salários vêm aumentando consideravelmente e a legislação trabalhista<br />

tornou-se demasiadamente rígida com sucessivas promessas de proteção legal.<br />

Isso fez as saídas de empresas tornarem-se mais freqüentes do que as entradas.<br />

Associações de empregadores avaliam que o ambiente de negócios esloveno<br />

tornou-se mais difícil, e vêem nisso um motivo para se mudarem. Os sindicatos<br />

estão considerando esse movimento como um problema sério para a manutenção<br />

do nível de emprego. (Mrcela e Kajic, 2005).<br />

Polônia<br />

Polônia<br />

Virtualmente todas as novas empresas provêm da União Européia,<br />

principalmente da França e da Alemanha. Custos de mão-de-obra mais baixos<br />

constituem o principal atrativo, seguido da qualidade do trabalho. Os salários<br />

médios na Polônia são inferiores aos de muitos outros países da UE8. As empresas<br />

dos países da UE15 economizam cerca de 40% deslocando sua produção para a<br />

Polônia, sem contar a alta produtividade e os impostos moderados. O<br />

deslocamento de empresas em direção à Polônia passou por duas fases.<br />

Inicialmente, ocorreu em função da privatização. Atualmente, são projetos novos<br />

(Towalski, 2005). Os principais deslocamentos ocorrem no setor automotivo.<br />

Eslováquia Eslováquia<br />

Eslováquia<br />

É um dos países mais atraentes para deslocamentos. As empresas automotivas<br />

lideram as mudanças (80%), seguidas das químicas, as de engenharia, hidráulica,<br />

computação, siderurgia, autopeças e indústrias de materiais para decoração, além<br />

de bancos e empresas de serviços. A maioria das novas empresas vem da<br />

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<strong>Revista</strong> de <strong>Economia</strong> & Relações Internacionais, vol.6(13), 2008

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