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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

diferentes coisas para as crianças de origens sociais e culturais diferentes. Assim, faz-se<<strong>br</strong> />

necessário que junto com o conceito de justiça distributiva venha à tona o conceito de justiça<<strong>br</strong> />

através da correta utilização da Educação, seja ela presencial ou a distância.<<strong>br</strong> />

CONCEPÇÃO CURRICULAR PARA A EAD<<strong>br</strong> />

A definição da UNESCO faz constar que: “currículo são todas as experiências, atividades,<<strong>br</strong> />

matérias, métodos de ensino e outros meios empregados pelo professor ou considerados por<<strong>br</strong> />

ele, no sentido de alcançar os fins da <strong>edu</strong>cação”. Segundo Libâneo (2002, p.52),<<strong>br</strong> />

O conhecimento é social. Sua criação e distribuição são partes das atividades de<<strong>br</strong> />

criação de grupos particulares de pessoas. Esse mesmo grupo fornece os<<strong>br</strong> />

instrumentos para que o conhecimento produzido seja distribuído através de<<strong>br</strong> />

canais socialmente criados, adotados e utilizados em contextos sociais<<strong>br</strong> />

particulares.<<strong>br</strong> />

Partindo-se desses pressupostos, é possível afirmar-se que, uma vez produzido, o conhecimento<<strong>br</strong> />

tem de circular. Isso pode parecer senso comum, mas é freqüentemente ignorado em relação<<strong>br</strong> />

ao currículo escolar cujos idealizadores insistem em ignorar que sua produção é apenas o início<<strong>br</strong> />

do processo de circulação, fazendo com que o conhecimento levado para os currículos escolares<<strong>br</strong> />

seja perigosamente moldado, gerando conseqüências sociais complexas. O currículo produz<<strong>br</strong> />

efeitos sociais não de forma casual, mas através de sua própria natureza. Segundo Levy (1999,<<strong>br</strong> />

p.27):<<strong>br</strong> />

Se um currículo é organizado como a apropriação individual de porções do<<strong>br</strong> />

conhecimento abstrato, hierarquicamente organizado, medido por uma<<strong>br</strong> />

avaliação individual competitiva, então aquele currículo produzirá, de forma<<strong>br</strong> />

garantida, divisões <strong>edu</strong>cacionais, de acordo com características de classe social.<<strong>br</strong> />

Conforme já fora ressaltado, a EAD não é algo milagroso que solucionará todos os problemas da<<strong>br</strong> />

<strong>edu</strong>cação, mas certamente trata-se de um importante fator para a busca de soluções. E, nesse<<strong>br</strong> />

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