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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

Moniz (2003) define Equipe Multiprofissional de saúde como uma associação de pessoal<<strong>br</strong> />

da saúde, de formação diversa, justificada por possuir um fim último, como responsabilizar-se<<strong>br</strong> />

pela saúde global de um individuo e de sua comunidade.<<strong>br</strong> />

Esse enfoque, contudo, apesar de global, pressupõe não apenas a somatória das diversas<<strong>br</strong> />

práticas, mas sua integração através da construção coletiva de um saber mais amplo e próprio,<<strong>br</strong> />

de uma equipe, que discuta a possibilidade de articulação da atuação de diversos profissionais<<strong>br</strong> />

da saúde, de modo, a superar a fragmentação resultante da compartimentalizacao do<<strong>br</strong> />

conhecimento, em disciplinas estanques (DURAND, 1985).<<strong>br</strong> />

Trabalhar em equipe multidisciplinar não significa buscar uma síntese de saberes, ou uma<<strong>br</strong> />

identidade teórica, mas criar a possibilidade de um diálogo entre profissões vizinhas que, em<<strong>br</strong> />

muitos momentos, possuem temáticas comuns, mas que mantêm a especificidade do seu saber.<<strong>br</strong> />

Assim, para qualquer formação de equipe, há necessidade de uma adequada definição das<<strong>br</strong> />

identidades profissionais (ALMEIDA, 2000).<<strong>br</strong> />

Ainda hoje, não há consenso, entre os autores so<strong>br</strong>e que denominação mais especifica<<strong>br</strong> />

dar a essa equipe multidisciplinar. Alguns a denominam de multidisciplinar, outros referem a ela<<strong>br</strong> />

como interdisciplinar (JIAPIASSU, 1976; NINA, 1995; HYER & MARIANO, 1999; LONG & WILSON,<<strong>br</strong> />

2001).<<strong>br</strong> />

No decorrer do desenvolvimento do Projeto “Amigos da Saúde” procurou-se entender a<<strong>br</strong> />

multiprofissionalidade conforme a proposta de Turato, (2003), que a conceitua como a<<strong>br</strong> />

ocorrência de atividades realizadas entre profissionais de múltiplas especializações dentro de<<strong>br</strong> />

uma pretendida harmonia e complementaridade, num determinado ambiente de trabalho.<<strong>br</strong> />

Quando se pratica “atos de saúde” e não “atos isolados”, se entende a<<strong>br</strong> />

multiprofissionalidade como um conjunto de ações. Para tanto, uma equipe multiprofissional<<strong>br</strong> />

implica duas dimensões do trabalho, indissociáveis: a articulação das ações e a interação dos<<strong>br</strong> />

profissionais (PEDUZZI, 1998).<<strong>br</strong> />

a) Articulação das ações: pressupõe uma integração de trabalhos distintos considerando as<<strong>br</strong> />

conexões e interfaces peculiares às intervenções técnicas especificas de cada área profissional,<<strong>br</strong> />

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