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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

torna necessário o estudo de vários temas teóricos e a reflexão so<strong>br</strong>e o desenvolvimento de<<strong>br</strong> />

atitudes.<<strong>br</strong> />

O alívio e melhora das condições do trabalho na área da saúde é considerável quando o<<strong>br</strong> />

profissional pode conhecer tanto os motivos do comportamento do usuário, quanto os efeitos<<strong>br</strong> />

que esse comportamento provoca (ansiedades, angústias, raivas, dor, impotência), como as<<strong>br</strong> />

defesas que desencadeia.<<strong>br</strong> />

Muitas queixas e problemas dos usuários podem ser resolvidos, ou atenuados, quando<<strong>br</strong> />

se sentem compreendidos e respeitados pelos profissionais que os cuidam.<<strong>br</strong> />

A falta de acolhimento ao cliente e à continência de seus aspectos emocionais pode<<strong>br</strong> />

conduzir ao abandono ou a não adesão ao tratamento. Estudos têm mostrado que a relação<<strong>br</strong> />

profissional-paciente é considerada como extremamente relevante no processo de adesão ao<<strong>br</strong> />

tratamento, conforme Mion, Pierin & Ortega (2000). Estes mesmos autores, afirmam que a não<<strong>br</strong> />

adesão envolve, além da relação do usuário com o profissional, fatores como sexo, idade, etnia,<<strong>br</strong> />

estado civil, escolaridade, contexto familiar, auto-estima, crenças, hábitos de vida e outros;<<strong>br</strong> />

fatores relacionados às doenças: cronicidade, ausência de sintomas e dor; aos tratamentos:<<strong>br</strong> />

custo, efeitos indesejáveis, esquemas complexos e outros; à instituição: política de saúde,<<strong>br</strong> />

acesso ao serviço de saúde, tempo de espera, tempo de atendimento, e outros.<<strong>br</strong> />

A atividade de assistência à saúde não pode ocupar-se de seres humanos como se não o<<strong>br</strong> />

fossem. Seres humanos são tanto os usuários, quanto os profissionais, ou seja, ambos têm<<strong>br</strong> />

necessidades, desejos, medos e carências.<<strong>br</strong> />

Bleger (1979) afirma que “o mais alto grau de eficiência em uma tarefa é obtido quando<<strong>br</strong> />

se incorpora sistematicamente à mesma, o ser humano total” (p.59). Refletindo so<strong>br</strong>e o que<<strong>br</strong> />

Bleger coloca entende-se que, no âmbito humano alcança-se mais objetividade, incorporando<<strong>br</strong> />

os fatores subjetivos, ou melhor, tomando as coisas conforme acontecem, para entendê-las e<<strong>br</strong> />

poder fazer com que aconteçam da melhor maneira. Esta é a forma de evitar a atividade<<strong>br</strong> />

desumanizada e desumanizante.<<strong>br</strong> />

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