02.09.2014 Views

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

a teoria geral da Ciência, como uma das vozes da cultura. Para lograr melhor seu intento, dividiu<<strong>br</strong> />

o livro em duas partes e oito capítulos: A primeira, Faces da Ciência e da Tecnologia, comporta<<strong>br</strong> />

cinco capítulos; A segunda, Ciências atuais: evoluções e revoluções, contempla os três últimos<<strong>br</strong> />

capítulos. O texto discorre so<strong>br</strong>e a Revolução Científica Moderna (séculos XVI e XVII); a<<strong>br</strong> />

Revolução Científica Contemporânea (séculos XX e XXI) e a Tecnologia por considerar seu<<strong>br</strong> />

vínculo à Ciência indispensável.<<strong>br</strong> />

Ciência e ambigüidade<<strong>br</strong> />

Mesmo sendo, a Ciência, um dos resultados mais avançados da razão humana, uma quantidade<<strong>br</strong> />

excessiva de produção científica de incorrência social vem sendo discutida por grandes<<strong>br</strong> />

pensadores, desde o início do século XX, fundamentados nas limitações da razão humana. As<<strong>br</strong> />

criações do pensamento humano, vinculadas ao imaginário sociocultural de cada época,<<strong>br</strong> />

condicionam as atividades da razão à estrutura inconsciente da cultura.<<strong>br</strong> />

No ocidente, a racionalidade passou pelas fases cosmológica, filosófica, teológica, pela ântropocientífica,<<strong>br</strong> />

Ciências naturais e, no século XIX, consolida-se as Ciências humanas. Na primeira<<strong>br</strong> />

metade do século XX é marcada pelo ápice da revolução científica, trazendo à tona sua face<<strong>br</strong> />

bifronte: ao mesmo tempo em que promove benefícios enseja malefícios.<<strong>br</strong> />

O apoio na historicidade da Ciência fornecerá uma compreensão equili<strong>br</strong>ada desse importante<<strong>br</strong> />

componente intelectual da civilização contemporânea, evitando-se condenações exageradas ou<<strong>br</strong> />

elogios iluministas. Faz-se necessário, portanto, avaliar-se a Ciência em sua inteireza e em sua<<strong>br</strong> />

condição de produto humano, considerando-lhe a inegável grandeza e inquestionável<<strong>br</strong> />

problemática.<<strong>br</strong> />

Pondo de lado o mito da Ciência e os rigores da linguagem científica, pode-se perceber sua<<strong>br</strong> />

humanidade cheia de grandiosidades e equívocos. Da Ciência, por ser um produto humano,<<strong>br</strong> />

pode-se conhecer as funções manifestas, mas não as latentes. Por isso, é necessário prudência:<<strong>br</strong> />

220

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!