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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

Observando-se as melhores experiências em <strong>edu</strong>cação, pode-se perceber que as que obtiveram<<strong>br</strong> />

sucesso foram exatamente aquelas que utilizaram a multiplicidade de concepções e a<<strong>br</strong> />

interdisciplinaridade alinhadas a uma boa metodologia, o que, nos dias atuais, soma-se às<<strong>br</strong> />

inúmeras possibilidades advindas das tecnologias da informação e da comunicação.<<strong>br</strong> />

A partir dessas considerações e independentemente do conceito de EAD que se deseje adotar,<<strong>br</strong> />

existe um fator que permeia qualquer concepção, ou seja, é a necessidade da interação, da<<strong>br</strong> />

troca irrestrita entre todos os envolvidos no processo <strong>edu</strong>cacional. É exatamente nesse ponto<<strong>br</strong> />

que se assenta a importância da tecnologia, pois ela permite que esse pilar fundamental da<<strong>br</strong> />

<strong>edu</strong>cação a presencial ou a distância seja obedecido.<<strong>br</strong> />

Devido a questões econômicas, políticas e culturais, muitas dessas conquistas ainda estão longe<<strong>br</strong> />

de serem uma realidade no cotidiano escolar. Mas, apesar das dificuldades, a tendência é de<<strong>br</strong> />

que a necessidade de acesso à tecnologia faça por si só com que as pessoas, sociedades e<<strong>br</strong> />

governos tenham essa possibilidade a médio prazo.<<strong>br</strong> />

Mas, partindo-se do pressuposto que esses problemas de acesso sejam superados. De que<<strong>br</strong> />

forma todas essas facilidades poderão contribuir realmente para o pleno desenvolvimento da<<strong>br</strong> />

EAD? Como viabilizá-la através de uma gestão capaz de permitir a realização de uma prática<<strong>br</strong> />

pedagógica adequada e de acordo com as necessidades dos alunos? Como evitar que aconteça<<strong>br</strong> />

com a EAD as incontáveis rotinas de tentativa e erro que a <strong>edu</strong>cação vem sofrendo ao longo de<<strong>br</strong> />

sua História? É possível continuar com ações de acertos e erros quando se trata de formação<<strong>br</strong> />

humana? Qual o preço que a sociedade paga pela falta de compromisso com a <strong>edu</strong>cação de<<strong>br</strong> />

qualidade?<<strong>br</strong> />

O grande mérito desses questionamentos reside no fato de que, por si só, eles já fornecem os<<strong>br</strong> />

indícios que permearão as possíveis soluções. Mas, sejam quais forem as respostas, a gestão<<strong>br</strong> />

dos sistemas de EAD, para ser eficiente, terá que passar pelo crivo dos princípios fundamentais<<strong>br</strong> />

da Pedagogia, sob pena de ocorrer uma distorção total de suas potencialidades, transformandoa<<strong>br</strong> />

em mero comércio de diplomas.<<strong>br</strong> />

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