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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

em seus om<strong>br</strong>os a culpa pelo Fracasso Escolar. O reflexo disso está na formação dos<<strong>br</strong> />

professores, na fragmentação do sistema <strong>edu</strong>cacional e no processo do conhecimento<<strong>br</strong> />

científico. Uma formação abstrata, polivalente e flexível... E pior, totalmente sem criticidade.<<strong>br</strong> />

CONSIDERAÇÕES<<strong>br</strong> />

Por que não deixar o filosofar para os filósofos? Porque o Físico não pode<<strong>br</strong> />

relegar à Filosofia a análise crítica dos fundamentos da Física. Ao contrário, ele<<strong>br</strong> />

precisa ser esclarecido so<strong>br</strong>e a necessidade e legitimidade dos conceitos por ele<<strong>br</strong> />

usados. (EINSTEIN, 2006)<<strong>br</strong> />

Nos últimos anos tem sido crescente a produção científica na área que relaciona História e<<strong>br</strong> />

Educação em Ciências, investigando os possíveis usos didáticos da História das Ciências. Os<<strong>br</strong> />

próprios veículos oficiais como os PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) apontam para o<<strong>br</strong> />

uso da história como forma importante de organizar o ensino da Física. Encontramos<<strong>br</strong> />

concepções diversas nas propostas que de algum modo procuram relacionar história e ensino.<<strong>br</strong> />

Essas concepções estão presentes nos fundamentos das propostas didáticas com base na<<strong>br</strong> />

epistemologia da Física.<<strong>br</strong> />

No processo de formação docente, ensinam-nos teorias e leis tidas como verdades absolutas e<<strong>br</strong> />

inquestionáveis. No decorrer de nossa formação, aprendemos que, apesar dessas leis serem<<strong>br</strong> />

baseadas em experiências e observações da natureza, o cientista, como qualquer ser humano,<<strong>br</strong> />

tem suas convicções, seus preconceitos, suas ideologias, sua imaginação. E isso é reconfortante,<<strong>br</strong> />

pois leva-nos a refletir que a Física é muito mais desafiadora e interessante e que ainda falta<<strong>br</strong> />

muito o que se pensar, criar e responder. A partir de Einstein, aprendemos que todos nós, seres<<strong>br</strong> />

formados por átomos, apesar de sermos autônomos, estamos intrinsecamente ligados como<<strong>br</strong> />

numa autocracia: “Einstein, [...], cosmificou e imanentizou o monarca solar e galáctico que, na<<strong>br</strong> />

teoria de Newton, ainda ocupava um determinado trono local” (RHODEN, 2007, p. 73). Para ele,<<strong>br</strong> />

a <strong>edu</strong>cação deveria ser vista na forma de um pensamento livre e não numa o<strong>br</strong>igação penosa<<strong>br</strong> />

como vemos nos dias de hoje, por isso, defendia uma <strong>edu</strong>cação que desenvolvesse o espírito<<strong>br</strong> />

crítico na inteligência do jovem (RHODEN, 2007, p. 164).<<strong>br</strong> />

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