Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea
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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />
V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />
nesse contexto de peculiaridades <strong>br</strong>asileiras, a <strong>edu</strong>cação a distância possui um lugar de<<strong>br</strong> />
destaque para o sucesso das medidas que forem adotadas.<<strong>br</strong> />
As discussões so<strong>br</strong>e o significado do termo desenvolvimento sustentável se iniciaram ainda nos<<strong>br</strong> />
anos 60, a partir dos estudos realizados pelo chamado Clube de Roma. O conceito ganhou força<<strong>br</strong> />
em 1973, quando o canadense Maurice Strong lançou o conceito de ecodesenvolvimento cuja<<strong>br</strong> />
essência repousava na crença de que somente haveria desenvolvimento a partir do momento<<strong>br</strong> />
em que fosse levada em consideração, dentre outros fatores, a satisfação das necessidades<<strong>br</strong> />
básicas; a solidariedade com as gerações futuras; a participação da social e política da<<strong>br</strong> />
população envolvida; a preservação do meio ambiente e a execução de programas de <strong>edu</strong>cação.<<strong>br</strong> />
A profundidade dessas colocações serviram de base para o conceito de desenvolvimento<<strong>br</strong> />
sustentável (DS) que fora definido pela ONU<<strong>br</strong> />
Em 1987, a Comissão Mundial da ONU so<strong>br</strong>e o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED)<<strong>br</strong> />
apresentou o documento Our Common Future, conhecido também por relatório Brundtland,<<strong>br</strong> />
que define Desenvolvimento Sustentável como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades<<strong>br</strong> />
do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias<<strong>br</strong> />
necessidades, ou seja, uma evolução que promova e permita a harmonia entre o homem e a<<strong>br</strong> />
natureza.<<strong>br</strong> />
Segundo ainda o relatório, para que o DS seja alcançado, uma série de medidas deve ser<<strong>br</strong> />
tomada pelos estados nacionais. E, dentre essas medidas, as que mais se enquadram nas<<strong>br</strong> />
peculiaridades e necessidades do Brasil, merecendo destaque são: a preservação da<<strong>br</strong> />
biodiversidade e dos ecossistemas; desenvolvimento de tecnologias e fontes energéticas<<strong>br</strong> />
renováveis; aumento da produção industrial a partir de tecnologias ecologicamente adaptadas e<<strong>br</strong> />
controle da urbanização.<<strong>br</strong> />
Os fatores apresentados pelo relatório, apesar de extremamente importantes, não foram<<strong>br</strong> />
suficientes para que todos os problemas fossem resolvidos, pois as preocupações<<strong>br</strong> />
concentraram-se apenas no âmbito dos problemas político-econômicos. Não se pode negar a<<strong>br</strong> />
importância das conclusões expressas pelo documento, mas o mesmo não atingiu plenamente<<strong>br</strong> />
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