02.09.2014 Views

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

oferecimento desses subsídios nas escolas e universidades como conteúdos nos currículos,<<strong>br</strong> />

havendo não só uma necessidade de sua inserção, quanto à percepção de que houve uma<<strong>br</strong> />

evolução social em aspectos macros e difusos por conta das tecnologias, da informática e da<<strong>br</strong> />

Ciência.<<strong>br</strong> />

O livro de Attico Chassot tem o grande mérito de sintetizar reflexões so<strong>br</strong>e <strong>edu</strong>cação em<<strong>br</strong> />

ciências de forma a delinear a interpretação da ciência como uma produção cultural e de forma<<strong>br</strong> />

a incluir as ciências na <strong>edu</strong>cação básica no campo da história das disciplinas escolares. Esse livro,<<strong>br</strong> />

que como o autor mesmo afirma é continuação de seus livros anteriores <strong>–</strong> Catalisando as<<strong>br</strong> />

transformações na <strong>edu</strong>cação, Para que(m) é útil o ensino? e A ciência através dos tempos <strong>–</strong>,<<strong>br</strong> />

reúne de maneira articulada textos que refletem discussões so<strong>br</strong>e a complexidade do ensino de<<strong>br</strong> />

ciências, seu contexto, características e críticas à luz do pensamento clássico.<<strong>br</strong> />

Os dezoito capítulos de Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação<<strong>br</strong> />

(excluindo nessa contagem o convite inicial à leitura, a apresentação, o epílogo e a bibliografia)<<strong>br</strong> />

podem ser vistos, no meu entendimento, como abordando centralmente quatro grandes grupos<<strong>br</strong> />

de questões, que serão divididos em:<<strong>br</strong> />

Nos primeiros capítulos (cap. 1 <strong>–</strong> Alfabetização científica e cidadania; cap. 2 <strong>–</strong> [Des]adjetivando<<strong>br</strong> />

a ciência; cap. 5 <strong>–</strong> Linguagem (química) e poder na sala de aula; cap. 9 <strong>–</strong> Procurando resgatar a<<strong>br</strong> />

ciência nos saberes populares; cap. 10 <strong>–</strong> Procurando um ensino de ciências fora da sala de aula;<<strong>br</strong> />

cap. 11 <strong>–</strong> Do fantasticamente pequeno ao fantasticamente grande; cap. 12 <strong>–</strong> Procurar fazer<<strong>br</strong> />

imagens de um mundo quase imaginário; cap. 15 <strong>–</strong> So<strong>br</strong>e cartas que falam de ensino de<<strong>br</strong> />

ciências): São abordadas questões mais diretamente relativas ao ensino de ciências nas salas de<<strong>br</strong> />

aula, nesses capítulos a preocupação do autor é aprofundar análises já desenvolvidas em<<strong>br</strong> />

trabalhos anteriores, bem como articulá-las a novas investigações. Desses textos, professores<<strong>br</strong> />

poderão extrair orientações para o trabalho docente, porém tais orientações nunca são<<strong>br</strong> />

desenvolvidas como prescrições, nem mesmo como proposições fechadas em si mesmas. São<<strong>br</strong> />

discussões teóricas visando criticar um ensino usualmente desvinculado da realidade do aluno<<strong>br</strong> />

ou que enxerga essa mesma realidade de forma asséptica e isenta de contradições.<<strong>br</strong> />

258

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!