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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

gravidade que atua so<strong>br</strong>e o corpo no local e sob condições determinadas e nem sempre seu<<strong>br</strong> />

valor coincide com o valor desta força de gravidade.<<strong>br</strong> />

Também se pode dizer que o peso dos corpos é a força de reação do apoio que sustenta um<<strong>br</strong> />

corpo ou a resultante das forças que atuam so<strong>br</strong>e um corpo em uma situação pendular que o<<strong>br</strong> />

fixa a um ponto.<<strong>br</strong> />

Quando não existe apoio ou ponto pendular para um corpo físico, nas condições normais da<<strong>br</strong> />

Terra, o corpo indubitavelmente se encontra em queda livre e, nestas condições o corpo não<<strong>br</strong> />

pesa, isso se denomina estado de impezantez ou imponderabilidade.<<strong>br</strong> />

Como explicar o estado de imponderabilidade dos corpos?<<strong>br</strong> />

Já se dizia que o estado de imponderabilidade de um corpo é o estado de um corpo que cai<<strong>br</strong> />

livremente. É necessário esclarecer que muitos textos dão uma interpretação da<<strong>br</strong> />

imponderabilidade como um estado no qual a força de atração da Terra se compensa pela ação<<strong>br</strong> />

de outra força. No caso de um satélite se fala assim da força centrífuga, ou seja: a força que a<<strong>br</strong> />

Terra exerce so<strong>br</strong>e o satélite e as forças centrífugas se compensam entre si e, como<<strong>br</strong> />

conseqüência disto, a resultante das forças aplicadas ao satélite é igual a zero, o que<<strong>br</strong> />

corresponde a imponderabilidade. Já se compreende que esta interpretação é falsa porque<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e o satélite não atua a força centrífuga. Se aceitarem a idéia discutida anteriormente então<<strong>br</strong> />

também seria aceitável chamar imponderável a um corpo que simplesmente se encontra em<<strong>br</strong> />

repouso so<strong>br</strong>e o plano horizontal, posto que a força de gravidade, que nesta situação tem valor<<strong>br</strong> />

igual ao peso, compensa-se com a reação normal do plano.<<strong>br</strong> />

De forma geral, a imponderabilidade não requer a compensação da força de atração, pelo<<strong>br</strong> />

contrário para que um corpo adquira o estado de imponderabilidade, terá que criar condições<<strong>br</strong> />

mediante as quais so<strong>br</strong>e o corpo não atuem mais força que a de atração. Por conseguinte, a<<strong>br</strong> />

imponderabilidade é o resultado de um corpo que cai livremente, por exemplo, a queda de um<<strong>br</strong> />

elevador, ou um satélite terrestre.<<strong>br</strong> />

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