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Revista ARETÉ – Revista Amazônica - Revistas.uea.edu.br - uea

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<strong>Revista</strong> <strong>ARETÉ</strong> <strong>–</strong> <strong>Revista</strong> <strong>Amazônica</strong> de Ensino de Ciências ISSN: 1984-7505<<strong>br</strong> />

V.2 <strong>–</strong> N.2 - 2008<<strong>br</strong> />

diferença, dos resíduos, e das variações concomitantes. É apresentado ainda neste segundo<<strong>br</strong> />

capítulo o chamado “problema de Hume”, ou seja, do problema lógico da indução. Hume afirma<<strong>br</strong> />

que: “nada há em qualquer objeto, considerado em si mesmo, que nos possa oferecer uma<<strong>br</strong> />

razão para tirar uma conclusão além dele”; “mesmo após a observação da freqüente ou<<strong>br</strong> />

constante conjunção de objetos, não temos razão para extrair qualquer inferência concernente<<strong>br</strong> />

a qualquer objeto além daqueles com os quais temos experiência”.(p.50). O texto trabalha em<<strong>br</strong> />

seguida a opinião de Isaac Newton so<strong>br</strong>e o método indutivo-d<strong>edu</strong>tivo, cujos passos ele<<strong>br</strong> />

chamava de análise e síntese. Em outras palavras, entende indução-d<strong>edu</strong>ção como sendo com<<strong>br</strong> />

análise e síntese. Nesta mesma linha de compreensão do que seja indução e d<strong>edu</strong>ção o texto<<strong>br</strong> />

nos reporta ao princípio da parcimônia formulado por Ockham de que “em nossas explicações<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e os fenômenos, não devemos exagerar as complexidades das teorias” (p.56) . A verdade é<<strong>br</strong> />

que as teorias simples conseguem, muitas vezes, explicar fenômenos que nos parecem<<strong>br</strong> />

altamente complexos. Em seguida são trabalhados no texto os três tipos de r<strong>edu</strong>cionismo:<<strong>br</strong> />

ontológico, metodológico e epistemológico. O capítulo falando das leis da dialética: da<<strong>br</strong> />

recíproca e da conexão universal; da transmissão da mudança quantitativa para a qualitativa; da<<strong>br</strong> />

unidade e luta dos contrários e da negação da negação.<<strong>br</strong> />

Capítulo III <strong>–</strong> Verificação, Refutação e Corroboração<<strong>br</strong> />

Quando o cientista executa tarefas como descrever coisas observáveis, relatar acontecimentos<<strong>br</strong> />

está fazendo Ciência a nível elementar. Neste capítulo o autor trabalha alguns procedimentos<<strong>br</strong> />

gerais da Ciência, até porque segundo ele “uma teoria não é uma declaração protocolar e nem<<strong>br</strong> />

mesmo uma generalização obtida de declaração protocolar. Uma teoria pretende explicar e não<<strong>br</strong> />

apenas descrever ou generalizar.” (p.68)<<strong>br</strong> />

No caso de probabilidade, o termo acaso é comumente empregado com três sentidos diversos:<<strong>br</strong> />

1. acontecimento inesperados; 2. pode ocorrer com certa probabilidade; 3. quando o<<strong>br</strong> />

acontecimento é resultado da intersecção de duas séries causais independente. A definição<<strong>br</strong> />

clássica de probabilidade pode ser resumida como um evento igual ao número de casos<<strong>br</strong> />

favoráveis(f) dividido pelo número de casos possíveis. A moderna definição (Ludwig Von Mises,<<strong>br</strong> />

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